Um dos maiores ídolos na história do Vasco, o meio atacante Bismarck, será uma das atrações do primeiro “peneirão”, do Grêmio de Porto Alegre, em Sinop, este mês. O ex-craque do Vasco-RJ e da Seleção Brasileira, é hoje empresário de jogadores de futebol. Bismarck tem contato com os principais clubes do Brasil e também com o Grêmio. O ex-jogador também da Copa da Itália em 90, estará em Sinop com um grupo de “olheiros” do time gaúcho para uma avaliação de quatro dias em jogadores de Sinop e região.
O “peneirão” que será gratuito a jogadores com idade entre 11 e 17 anos acontecerá no estádio municipal, de 22 a 25 deste mês.
Quem foi Bismarck:
Um dos maiores exemplos do êxito da manufatura de talentos nas divisões de base do Vasco, foi o atacante Bismarck. Tendo começado no futebol de salão infantil do clube, Bismarck passou para o futebol de campo e foi convocado para todas as categorias de base da seleção brasileira. Bismarck subiu para os profissionais do Vasco em 1988, já depois de iniciada a campanha do bicampeonato estadual. Em poucos jogos tornou-se titular, a equipe subiu de produção e brilhantemente alcançou o titulo. Em 1989, Bismarck foi campão brasileiro pelo Vasco. Foi convocado para a seleção em 1990, mas para adquirir experiência, visando futuras convocações. Injustamente devido fraco desempenho do Brasil na Copa, acabou queimado e não foi mais convocado. Porém, Bismarck continuou sendo um dos principais jogadores do Vasco, já’ ao lado de Bebeto. Teve um ano brilhante em 1992, quando o Vasco obteve a melhor campanha no campeonato brasileiro, só não chegando a final por contingências do futebol, e se sagrou campeão estadual de forma invicta este ano.
O seu futebol já vinha por algum tempo despertando a cobiça de vários clubes do exterior, e quando parecia certa a sua transferência para a Alemanha, o Vasco acabou vendendo o seu passe para o clube japonês Yomiuri Verdy. Lá, Bismarck projetou-se como o melhor jogador do Japão e o principal expoente dos títulos do Verdy naquele pais.
Bismarck na Copa de 90 na Itália:
Para este Mundial, o comando do time brasileiro tinha sido entregue ao técnico Sebastião Lazaroni.
Lazaroni convocou para a Copa o mesmo grupo de jogadores que no ano anterior tinha conquistado, sob seu comando, a Copa América para o Brasil.
A campanha do Brasil foi uma das mais inexpressivas de todas as Copas. Foram só quatro jogos e apenas quatro gols marcados, ante a dois gols tomados.
Seleção brasileira de 90:
Taffarel, Jorginho, Ricardo Gomes, Dunga, Alemão, Branco, Valdo, Careca, Mozer, Muller, Mauro Galvão, Bismark, Silas, Romário, Acácio, Aldair, Bebeto, Renato Gaúcho, Mazinho, Ricardo Rocha, Tita e Zé Carlos.