O presidente do Operário Futebol Clube, empresário Sebastião Viana, promete barrar a reativação do Clube Esportivo Operário Várzea-grandense. Ele já contratou um advogado para entrar na justiça e ter plena legitimidade para utilizar as cores e o nome do Tricolor várzea-grandense. Viana afirma não ter dúvida de que ‘apenas um Operário está totalmente regularizado perante a Federação Mato-grossense de Futebol (FMF) e Confederação Brasileira de Futebol (CBF)."
Ao adquirir as ações do clube-empresa do desportista Aílton Azambuja e do técnico Éder Taques, em junho de 2011, Viana exigiu um documento dos ex-proprietários dando plenos poderes para utilizar tudo o que for relacionado ao time que representa a cidade de Várzea Grande.
Procurado pela reportagem, Aílton Azambuja confirmou o compromisso assinado por ele e Taques certificando que apenas Operário Futebol Clube existiria perante às entidades desportivas. "Esse compromisso existe e foi assinado em cartório por mim e pelo Éder Taques. O Sebastião Viana tem todo direito de fazer o uso da marca Operário, cores, nome e até mesmo o hino. Não sei por que reativaram o CEOV, que estava desativado há muito tempo", afirmou Azambuja.
Além disso, há também no documento de compra e venda o terreno onde se encontra o Centro de Treinamento do clube, localizado na comunidade do Carrapicho, em Várzea Grande. A área também foi repassada ao empresário do Rio de Janeiro.
Por sua vez, um grupo de vereadores que está por trás da volta do Clube Esportivo Operário Várzea-grandense garante que a área pertence a prefeitura municipal e foi dada na época para o ‘Chicote" da Fronteira. "A área do CT pertence a prefeitura e é verde. O verdadeiro dono do local é o município", frisa Jânio Calistro.