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Em reformulação, Santos vê mudanças necessárias e nega "racha"

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Em meio a um processo de reformulação, com demissões no departamento de futebol e no setor administrativo do clube, o Santos negou, por meio de nota oficial, que algumas das dispensas estejam ocorrendo seguindo critérios políticos, devido a um possível "racha" no Comitê de Gestão do Peixe.

Nos bastidores, o clima instável na relação entre o presidente Luis Álvaro de Oliveira Ribeiro, afastado por problemas de saúde, e o grupo liderado pelo ex-diretor de futebol, Pedro Luiz Nunes Conceição, atual membro do Comitê Gestor, é notório. Porém, a cúpula santista alega que a reformulação era necessária, após três anos e meio de administração.

As mudanças começaram com a demissão do técnico Muricy Ramalho, no último dia 31. Depois, o preparador de goleiros, Oscar Rodriguez, perdeu o seu cargo. Os advogados Fábio Gonzalez e João Vicente Gazolla também foram dispensados, assim como o superintendente de esportes, Felipe Faro, até então o último nome a ser cortado do quadro de funcionários do Alvinegro Praiano.

Outros profissionais podem ser demitidos pela direção do Santos nos próximos dias. O superintendente administrativo, Henrique Schlithler, é um dos cotados para deixar o seu posto na agremiação. O gerente de futebol, Nei Pandolfo, e o de marketing, Armênio Neto, são outros que também poderão deixar a Vila Belmiro em breve.

Confira o comunicado oficial emitido pela diretoria do Santos:

Santos FC reestrutura organograma administrativo para iniciar novo ciclo

No dia 31 de maio, o Santos FC comunicou, através de suas mídias oficiais, o início de um processo de reformulação após um dos períodos mais vencedores da história de 101 anos do Clube – foram seis títulos conquistados e dois vice-campeonatos em um período de 40 meses, além da recuperação financeira que culminou com a conquista da Certidão Positiva com efeitos de Negativa (Cepen), emitida pelo Ministério da Fazenda.

Esta reformulação passa por uma reforma administrativa que visa adequar o Santos FC a seu novo ciclo, com a experiência dos acertos e erros destes 42 meses de gestão.

Este processo está em ampla execução e dele está emergindo um novo organograma, ainda mais racional e compatível com as necessidades do Clube.

Em decorrência disso, estão ocorrendo demissões que não são frutos de má avaliação por parte do Clube e muito menos de critérios ‘políticos", como alguns grupos tentam fomentar, mas de extinções de cargos antes previstos, em alguns casos, e readequações financeiras necessárias, em outras situações.

A reformulação do Santos FC continuará sendo conduzida com serenidade pelo Comitê de Gestão, em nome dos interesses de milhões de torcedores e de mais de 65 mil associados, que nos confiaram os rumos do Clube até dezembro de 2014. Até lá, nossa obrigação é pelo constante aperfeiçoamento do nosso modelo de gestão, que, neste mandato, pela primeira vez, foi balizado por um Estatuto novo e revolucionário dentro dos padrões do futebol brasileiro, aprovado por mais de 90% dos sócios e pela unanimidade do Conselho Deliberativo.

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