Um dia após o Choque-Rei, válido pelas oitavas de final da Copa do Brasil, que garantiu o São Paulo na próxima fase do torneio ao deixar o Palmeiras pelo caminho, a CBF ainda não divulgou os áudios do VAR da partida. Entretanto, a organização se movimentou e alterou dois profissionais presentes no clássico e que atuariam em partidas do Brasileirão e Série B.
Tratam-se de Emerson de Almeida Ferreira (VAR) e Marcus Vinicius Gomes (AVAR) que, segundo a CBF, “estão sob avaliação de seu desempenho técnico”. Os dois estariam presentes tanto na partida entre Athletico-PR e Internacional, no sábado, pela 17ª rodada do Campeonato Brasileiro, quanto entre Sport e Vila Nova, na segunda-feira, pela 19ª da Série B.
No caso do confronto entre paranaenses e gaúchos, pelo Brasileirão, foram escalados para a substituição a árbitra Daiane Caroline Muniz dos Santos (VAR-FIFA) e o assistente Fabrício Porfírio de Moura (AVAR).
Já para o duelo da segunda divisão, entre o clube pernambucano e o goiano, o árbitro José Cláudio Rocha Filho (VAR-FIFA) e a assistente Amanda Pinto Matias (AVAR) serão os substitutos.
O motivo pelo qual a CBF decidiu afastar os membros da arbitragem do clássico da última quinta foi a polêmica causada pela decisão tomada por eles em alguns lances da partida. Após a eliminação alviverde, houve muita reclamação em cima, principalmente, de um possível pênalti sofrido por Dudu e da marcação do pênalti de Gustavo Gómez em Calleri, que culminou no gol que levou a decisão às penalidades máximas.
Na primeira ocasião, a contestação é pelo fato de o árbitro de vídeo não chamar o juiz Leandro Vuaden para a análise de uma falta de Diego Costa no camisa 7 palmeirense dentro da área. A segunda, por sua vez, o protesto se deve a uma suposta não observação de impedimento do centroavante são-paulino, além da própria marcação de pênalti em si.