Ainda de ressaca e comemorando o título da Copa FMF, a diretoria da Aleco, que administra o departamento de futebol do Clube Esportivo Dom Bosco, ainda não definiu como será a próxima temporada da equipe. O clube da capital garantiu vaga na Copa do Brasil do próximo ano ao ficar com o título da competição.
Para o presidente da Aleco, Fábio Assis, apenas uma coisa está definida: a manutenção da base campeã para a disputa do torneio nacional, bem como do Mato-grossense, que começa dia 31 de janeiro. “Ainda não sentamos para pensar. O foco era a Copa FMF e agora vamos formatar a manutenção da parceria com a Gol de Placa para o Estadual”, adiantou Assis, referindo-se a escola de futebol que forneceu atletas e local de treinamento para a disputa da seletiva estadual.
Assis é contrário a montagem de um elenco totalmente formado por atletas de outros estados. “Um dos pontos fracos do clube nesse ano, a gente julga que tenha sido a importação de valores de fora, isso encareceu muito a nossa folha. A parceria com a Gol de Placa vai a ajudar a manter esta base que está aí. Temos bons jogadores, eles sabem da importância do Dom Bosco, tem uma identificação com o futebol local, todos moram aqui. É diferente. Lógico que vamos trazer algumas peças chave para compor o elenco, mas a ordem é economizar um pouco em relação ao Estadual desse ano. Vamos olhar com muito carinho aqueles que deverão permanecer no elenco. A ideia é manter a base”, disse Fábio de Assis, que é neto de Joaquim de Assis, ex-presidente e um dos mais importantes dombosquinos da história do clube da Colina.
Sobre o comando técnico, Assis prefere não entrar em detalhes, mas não descarta manter o campeão Giani Adrianni. “Não temos nomes ainda. Vamos estudar, discutir com os mais ligados ao futebol. O Giani fez um grande trabalho e não está descartada a sua permanência”.
Fabinho disse que ao menos um atleta já tem seu contrato garantido para 2016, o goleiro Vitor. “Ele veio de Rondônia, jogou o sub-19, fez uma grande temporada e vai ficar”.
De acordo com a Aleco, foram investidos cerca de R$ 60 mil na copinha. Sobre a Copa do Brasil/2016, Fabinho descarta a hipótese de fazer caixa na primeira fase. “Já temos nossos possíveis adversários, são equipes sem expressão nacional, então fazer caixa não é uma realidade pra gente. A partir da segunda fase não sei quem podemos pegar. Vejo que temos grandes chances de passar da Primeira Fase, não é utópico, são adversários do mesmo patamar”.