O presidente do Sorriso, Celso Kosak, lamentou muito ter perdido a sede da final do Estadual da Segunda Divisão para o Clube Esportivo Operário Várzea-grandense. O dirigente reclama do critério adotado pela Federação Mato-grossense de Futebol (FMF) em definir quem teria o direito de fazer o segundo e decisivo jogo da decisão diante da torcida.
Pelo regulamento do campeonato, a equipe que somar o maior número de ponto ao longo das fases classificatórias, obtém a vantagem de jogar em casa a segunda partida. Contudo, o Sorriso encerrou a primeira fase e a semifinal sem conhecer nenhuma derrota, além de ter disputado menos jogos em relação ao Tricolor várzea-grandense – seis contra oito do Operário.
Ao aceitar a definição de que a final será no Dutrinha, Kosak lamenta o fato da direção da federação não ter debatido a forma de disputa da Segunda Divisão. Isto é, não houve a realização do Arbitral Técnico, que define número de participantes, regulamento, tabela entre outros detalhes de uma competição oficial.
“Fomos para o campeonato sem discutir direito como seria a Segunda Divisão. A federação teria que ter conversado melhor com os clubes, pois temos gastos enormes e não poder opinar em algo que estamos bancando. É lamentável”, reclamou o dirigente, revelando que o clube do Nortão tem um gasto acima de R$ 100 mil/mês para bancar o time no torneio de acesso.