O técnico Cristóvão Borges segue no comando do Fluminense. O treinador renovou seu contrato por mais um ano e fica até o fim da próxima temporada. O anúncio foi feito pelo vice-presidente de futebol do clube, Mário Bittencourt, na manhã desta terça-feira, nas Laranjeiras. Além disso, apresentou o novo diretor-executivo do departamento de futebol, Fernando Simone, que até o início do mês cuidava das categorias de base.
“Acertada. Cristóvão permanece com contrato de mais um ano. A gente repactuou o acordo até o final de 2015”, afirmou o dirigente.
Bittencourt aproveitou para falar sobre os planos para o plantel em 2015, garantindo que os jogadores com contrato permanecem no time, embora não tenha se aprofundado quanto às renovações.
“Os que possuem contrato seguem conosco. Qualquer jogador tem a chance de ficar ou sair. Se chegar proposta vantajosa, sentaremos e avaliaremos. Não falo de ninguém específico. Temos conversas avançadas tentando aí a manutenção de dois ou três atletas. São eles: Diego Cavalieri, Gum e Chiquinho. Tivemos duas ou três conversas. Eles colocaram as condições deles, nós as nossas. Não dou prazo. Espero que tenhamos solução, positiva ou negativa, em breve”, acrescentou.
Sobre as saídas, Mário admitiu que o lateral direito Bruno está em negociação com o São Paulo e que o atacante Rafael Sóbis deve sair.
"O Bruno, a tendência é de que haja compensação financeira ao Fluminense. O Sobis tem de ser uma coisa boa a todos nós. O contrato dele se encerra em julho e isso significa que ele pode assinar pré-contrato. Independentemente da nossa nova realidade, os atletas que passaram aqui e honraram a nossa camisa, devem sair daqui da melhor maneira", explicou.
Além disso, o dirigente disse que o clube já colocou uma pessoa para iniciar a negociação com o Porto pelo atacante Walter. Ele também comentou sobre a perda do patrocínio máster da Unimed após 15 anos de parceria.
“O ano de 2015 será diferente no aspecto de investimento. Na época, havia a possibilidade de permanência da Unimed. Vamos chamar de base os atletas que permanecerão. Vamos trazer gente para completar e aproveitar os excelentes atletas da base que já subiram ao profissional”, garantiu.
Questionado sobre a demora para decidir a renovação de Borges, Mário minimizou a situação.
"Não acho que houve demora. Ele tinha contrato até 31 de dezembro. Havia a indefinição da Unimed. Cristóvão não tinha parte da remuneração paga pela Unimed. Mas quando se fala de manutenção ou não de patrocinador se fala de projeto. Precisava de alguém que encarasse esse projeto. Falamos de um treinador que chegou em abril. Ele conhece o clube", disse.
"Chegaram atletas no andar do ano. Cristóvão também. Não fomos bem no estadual e havia o trauma de 2013. Apesar de todas essas dificuldades, Cristóvão conseguiu fazer o Fluminense ter um dos melhores ataques, brigamos entre os dez, fizemos bons jogos. O nosso enigma foi enfrentar times de menor investimento. A continuação era importante pois o clube passa por mudança muito brusca", encerrou.