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Diretor expõe problemas e avisa que não dá para satisfazer Guerrero

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O diretor de finanças Raul Corrêa da Silva apresentou nesta quinta-feira o relatório de sustentabilidade do Corinthians referente ao ano passado, no CT Joaquim Grava. E expôs uma situação econômica preocupante a ponto de contrariar o centroavante peruano Paolo Guerrero, que acredita estar “dentro das possibilidades do clube” em suas exigências para renovação de contrato.

“Pagar R$ 18 milhões para ele de que forma? À vista? Então, a gente não tem condições”, avisou Raul, citando o valor que o peruano pede apenas de luvas para fechar o negócio. O contrato atual do atacante com o Corinthians vencerá em 15 de julho. “O Guerrero é um ídolo, e o clube o quer. Mas não temos recursos imediatos para fazer um investimento desse porte, qualquer que seja o atleta”, acrescentou o diretor financeiro.

De acordo com o novo relatório de sustentabilidade do Corinthians, a dívida do clube saltou de R$ 193,7 milhões em 2013 para R$ 313,5 milhões em 2014 – sem contabilizar o que precisará ser pago pela construção do bilionário estádio de Itaquera, para o qual foi criado um fundo bancário (com receitas provenientes da própria arena) com a esperança de quitar o débito em menos de uma década.

Mais do que o gasto com o estádio, Raul lamentou os investimentos em jogadores realizados pelo Corinthians. Deu bastante ênfase, por exemplo, aos R$ 12 milhões destinados à compra do meio-campista Elias. E fez um alerta para quem ainda almeja reforços para o elenco de 2015: “Não podemos investir mais. É um ano de pé no freio, pela realidade do País. Falo isso para o clube e para qualquer empresa”.

O diretor de finanças ainda encarou como um alívio a possibilidade de enxugar o grupo dirigido pelo técnico Tite. “Vender algum jogador facilitaria a nossa vida”, reconheceu, aproveitando para cobrar o departamento de marketing. “Precisamos vender a omoplata e o calção do uniforme para patrocinadores. Estamos há dois anos sem essa receita. São uns R$ 13 milhões que não estão mais entrando.”

Os problemas não afastam somente Guerrero do Corinthians. Raul Corrêa da Silva também está de saída. “Não sou nem candidato ao Conselho. Já estou há sete anos no terceiro cargo mais desgastante do clube. É tempo de me dedicar à família”, programou o diretor de finanças, menos econômico na condição de torcedor. “É claro que também gosto de CT, da arena, de grandes investimentos em jogadores. Sou sócio do clube desde 1959. Meu pai me levou para tomar a água da bica do Parque São Jorge com três anos. Fiz o mesmo com os meus filhos e farei com os meus netos”, sorriu.

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