sábado, 1/junho/2024
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Diretor do Sinop diz que decisão do TJD beneficiando Operário caracteriza privilégios a times da capital

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A decisão do Tribunal de Justiça Desportiva (TJD) em não acatar o pedido de recurso do Dom Bosco contra o Operário, devido os nomes de cinco jogadores não constarem no Boletim Informativo (BID) da CBF, deve reacender uma velha polêmica. O Sinop Futebol Clube viveu situação parecida com o do clube várzea-grandense, porém, acabou punido e acabou caindo para a segunda divisão do Campeonato Estadual do próximo ano. 

O diretor do “Galo do Norte”, advogado Bruno Moreti, explicou, ao Só Notícias, que o Operário foi beneficiado e não acredita nos argumentos do advogado do TJD, José Almeida, que alegou que no dia partida, um domingo, os jogadores constavam no boletim. “O jogo em questão aconteceu justamente neste domingo, que não é considerado dia útil. No entanto, a entidade confirmou a relação desses jogadores na CBF aquele dia, mas tinha que fazer apenas na segunda, por ser o primeiro dia útil da semana. Isso nos entristece porque não apenas o Sinop, mas o União e o Cacerense também foram punidos. Isso caracteriza privilégios aos times da capital”.

Moreti também explicou que no momento não tem como recorrer, pois o recurso do Sinop continua no Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) e não há como anexar um novo pedido de recurso contra os argumentos da entidade mato-grossense.

Conforme Só Notícias já informou, os atletas tiveram seus contratos renovados no dia 18 e a renovação só apareceu o site da CBF, na segunda-feira (20), após a última partida da segunda fase da competição, na qual o Operário venceu por 2 a 1 o Dom Bosco e ficou com a última vaga na semifinal. “O pedido foi negado porque os jogadores do Operário estavam regulares na data da partida, pois para o TJD o final de semana não conta como dia útil, ou seja, os atletas poderiam ser regularizados na segunda-feira conforme acabou acontecendo”, disse o advogado do TJD, José Almeida.

Agora a diretoria do Dom Bosco deve decidir se recorre ou não ao Superior Tribunal de Justiça Desportiva.

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