Com o sucesso das chamadas “matinês” (jogos às 11h) na Série A, diretores de alguns clubes se reunirão com representantes da Rede Globo, na próxima semana, para discutir a possibilidade de implantar o horário diferenciado também em jogos da segunda divisão do Campeonato Brasileiro. O objetivo é atrair mais público e reduzir os custos operacionais das partidas.
Para o diretor de futebol do Luverdense, Maico Gaúcho, no entanto, a medida, se implantada em Mato Grosso, não deve ter o efeito esperado. “Acredito que não seria benéfica, pois a nossa região é muito quente. Porém, esta é uma avaliação pessoal minha. Às vezes seria possível experimentar. A diretoria deve ser pronunciar, ainda esta semana, sobre o assunto”, explicou, ao Só Notícias.
A média de público do Luverdense não chega a 800 torcedores por jogo. Na penúltima partida no Passo dos Emas, contra o Ceará, pela 10ª rodada, 391 pessoas foram ao estádio e o clube amargou um prejuízo de quase R$ 7 mil. Já na última partida disputada em casa, contra o Oeste-SP, pouco mais de 1.100 torcedores compareceram. Porém, desta vez, o Verdão teve um lucro pífio de R$ 87.
Segundo o diretor do “Alviverde”, a diretoria não faz os planejamentos do clube contando com a renda. “Trabalhamos com cotas e patrocínios. Tentamos interagir com a imprensa e o setor público para melhorarmos nosso público. Talvez trabalhar melhor o marketing ou o programa de Sócio Torcedor. Entretanto, à curto prazo, não visualizamos uma saída. Por enquanto, vamos tentar manter estes 2 mil torcedores que costumam frequentar os jogos”.
O próximo jogo em casa do Luverdense, pela Série B, será contra o Paysandu, na próxima sexta-feira (7).