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Direção do Santos fica “indignada” e rebate carta de Arouca

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Em poucos dias, as cinco temporadas de sucesso que Arouca teve no Santos parecem ter ruído. A ação na Justiça para cobrar os salários atrasados e forçar uma liberação imediata pegou muitos de surpresa. Após isso, o jogador deixou de treinar no CT Rei Pelé por conta própria, o que gerou indignação de muitos torcedores e dirigentes, que antes exaltavam o até então camisa 5 do Peixe. Agora, o clima piorou de vez com a carta divulgada pelo atleta nesta sexta-feira, após rescindir com o time de Vila Belmiro para acertar com um rival, o Palmeiras.

Desta forma, o Santos resolveu se manifestar e soltou uma nota oficial para contrapor alguns argumentos de Arouca. O clube se diz “indignado” com a carta escrita aos torcedores santistas e cita “inverdades”.

Segundo a nota oficial, Arouca, diferentemente do que relatou, nunca procurou o presidente Modesto Roma Jr ou qualquer membro da cúpula alvinegra para buscar um acordo amigável.

O Santos também faz questão de ressaltar que o clube, em um mês, conseguiu pagar todos os salários e outros benefícios que estavam atrasados havia três meses, quando a gestão ainda era de Odílio Rodrigues.

O comunicado ainda lembrou que, assim que assumiu, o novo mandatário garantiu que em três meses todas as dívidas estariam sanadas, já que ainda restam três meses de direitos de imagem atrasados, e comentou a “falta de profissionalismo” do jogador, que abandonou o elenco a caminho da capital paulista, local em que o grupo faria os tradicionais exames médicos de pré-temporada.

Leia a nota oficial divulgada pelo Santos

A diretoria do Santos Futebol Clube demonstra indignação com a carta publicada aos torcedores pelo volante Arouca, na tarde de sexta (30/01), e esclarece inverdades citadas:

No dia da reapresentação do elenco profissional (08/01) o atleta Arouca teve a oportunidade de expor seus problemas a atual diretoria mas mesmo ouvindo a promessa de que em três meses tudo estaria rigorosamente em dia, tomou atitude de ingressar na justiça contra o clube, contrariando carta que publicou em dezembro de 2014 alegando que o Santos era sua segunda casa e que não tomaria medidas judiciais.

O atleta não procurou o presidente Modesto Roma Júnior e membros do Comitê de Gestão antes de tomar tal atitude. O jogador não conversou com ninguém e a caminho dos exames médicos, que foram realizados em São Paulo, deixou o elenco e viajou para o Rio de Janeiro no dia 09, não demonstrando o carinho e profissionalismo citados.

A grave crise financeira vem se arrastando durante todo o ano de 2014 e nos causa surpresa que o atleta não tenha discutido os problemas salariais com os que estavam no clube neste período. Lembrando que a atual diretoria pediu três meses para honrar os compromissos. Com receitas de TV e empréstimos bancários antecipou o pagamento de salários e férias de jogadores e funcionários e está com as obrigações em dia.

No período pedido no início do mandato a diretoria colocará os direitos de imagem em dia, não deixando de pagar os vencimentos que tem pela frente. Um trabalho de esforço, de equipe, de transparência que nem todos podem ter. Deixar o clube pela porta da frente é não faltar com a verdade, princípio básico do bom relacionamento.

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