Desde que surgiram, a partir da década de 40, Mixto, Operário e o quase centenário Dom Bosco, vêm se arrastando para disputar o Campeonato Mato-grossense e por isso são os clubes mais tradicionais e queridos do Estado; tanto por suas histórias de lutas quanto pela tradição.
Contando a partir de 1968, quando o Campeonato Mato-grossense passou a ser profissionalizado, até os dias atuais, raras foram as vezes que esses clubes tiveram bons patrocinadores para bancar suas despesas. Fundado a apenas 3 anos e bicampeão estadual na Primeira Divisão, sem ter passado por qualquer critério de acesso, como uma Segunda Divisão, o Cuiabá Esporte Clube teve investidores nesse curto período que aplicaram quase R$ 1,5 mi – cerca de R$ 40 mil mensais. Um ótimo patrocínio para um Estado que não tem nenhum clube sequer na Série B do Campeonato Brasileiro. Porém, ao contrário da realidade dos rivais da Capital, o Cuiabá pode fechar as portas definitivamente no dia 20, é quando expira o prazo dado pelo presidente Luís Carlos Tóffoli, o Gaúcho, a uma empresa de consultoria, para convencer um patrocinador a pagar R$ 100 mil mensais durante três anos ao clube. “Se não tivermos esse apoio, não vamos disputar o Estadual de 2006”, afirmou Gaúcho, que preferiu não vender a marca.