Primeiro clube da Série A do Brasileiro a se transformar em SAF (Sociedade Anônima do Futebol), o Cuiabá saiu na frente novamente e foi o pioneiro no país a aprovar um projeto de captação de recursos através da Lei de Incentivo ao Esporte. O Dourado recebeu o aval para realizar o Programa de Desenvolvimento Educacional e Social (PDE), junto ao Ministério da Cidadania, focado no ensino e aprendizado do futebol.
Com ele, o Dourado pode captar R$ 1,4 milhão através de doações e patrocínios por meio de incentivos fiscais. Pessoa física pode doar até 6% do Imposto de Renda devido e a pessoa jurídica (tributada pelo Lucro Real) pode doar ou patrocinar até 1%. A partir de 2023, esses percentuais passam para 7% para pessoa física e 2% para pessoa jurídica.
“Os recursos serão investidos na manutenção das atividades de ensino e aprendizado do futebol, contemplando estudantes de 9 a 16 anos de idade. Os investimentos aplicados envolvem desde a contratação dos recursos humanos até a garantia da segurança social dos beneficiários, ou seja, vai muito além do ensino e aprendizado do futebol como a contratação de psicólogo, nutricionista e assistente social”, disse Ronei Schultze, responsável pelo Departamento de Projetos do Cuiabá.
Para colaborar com o projeto o doador deve realizar um depósito identificado ou uma transferência identificada via TED ou DOC ou até mesmo um PIX para a conta específica do projeto. Após isso, o doador/patrocinador recebe o seu recibo. O valor doado/patrocinado poderá ser deduzido diretamente do Imposto de Renda devido.
Para a pessoa física basta lançar o recibo na Declaração de IR (se tiver imposto a restituir, aumentará a restituição e se tiver imposto a pagar, diminuirá o valor a pagar). Para as pessoas jurídicas, basta descontar o valor doado/patrocinado diretamente na sua DARF (de recolhimento do seu IRPJ apurado).