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Cruzeiro vacila em casa e fica no empate com o Vitória

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O Cruzeiro vacilou e ficou no empate, sem gols, com o Vitória, na noite deste domingo, no Mineirão, em duelo válido pelo Campeonato Brasileiro. O triunfo era importante para a Raposa porque o time mineiro ficaria melhor posicionado na tabela. Agora, o grupo de Mano Menezes está na nona colocação, com 23 pontos. O time baiano segue no Z4, com tentos.

O jogo teve dois tempos diferentes. Na etapa inicial, a Raposa foi melhor, criou e chegou com facilidade contra a meta adversária. No segundo tempo, o Vitória foi mais agressivo e deu dificuldades. Apesar disso, o Cruzeiro também teve boas oportunidades no segundo tempo e, por pouco, não fez seu gol.

O Cruzeiro volta a campo na próxima quinta-feira, às 20h (de Brasília), contra o Vasco, no Rio de Janeiro. O Vitória recebe a Ponte Preta, na quarta, às 21h, no Barradão.

Por jogar em casa, e por ter melhores opções técnicas em seu elenco, o Cruzeiro foi bastante superior na etapa inicial. A dificuldade em propor jogo, algo que aconteceu com a Raposa em algum momento nesta temporada e nos anos anteriores, também não existiu. O time de Mano Menezes tinha bastante criatividade e conseguia agredir chegando pelos lados e também no meio.

A saída de bola da Raposa é basicamente feita por Ariel Cabral. O volante é peça importante de Mano Menezes para fazer a redonda girar. Embora seja um jogador mais lento, o meia compensa a situação com bons passes. Nas pontas, Mano escalou Elber, mais pela direita, e Rafael Sóbis. Ambos davam velocidade e profundidade ao time celeste. Sassá ficava enfiado esperando bolas.

E o Cruzeiro criou, pelo menos, quatro oportunidades para abrir o marcador: com Thiago Neves, com Sóbis, com Sassá e Diogo Barbosa. A Raposa agredia bastante e, a partir dos 20 minutos, não sofreu qualquer susto com alguma chegada adversária.

Algo que dificultou o trabalho do técnico Mano Menezes na primeira etapa foi ter que substituir dois atletas por contusões. O primeiro foi Elber. O atacante trombou no lateral-esquerdo do Vitória e não teve mais condições de seguir jogando. Rafinha foi chamado para a vaga. Na zaga, Manoel voltou a sentir a contusão no pé esquerdo e deixou o gramado para a entrada de Murilo.

Apesar da criatividade do Cruzeiro, alguns problemas também era claros. Os lados movimentavam e Thiago Neves era o elemento perfeito que causava preocupação na zaga adversária. Mas Sassá joga de costas para o gol e as oportunidades aparecem com pouca frequência.

Quando o primeiro tempo estava próximo do fim, o Vitória chegou com bastante perigo e quase complicou a vida do Cruzeiro. Fábio foi importante e fez a defesa.

O Vitória voltou bem na etapa final. O time de Vagner Mancini conseguia trocar passes e chegava com mais facilidade contra a meta de Fábio. Isso, porém, deixou o duelo mais aberto. Sassá, entretanto, não vivia uma boa noite até o momento.

Junto com isso, o Cruzeiro viveu um segundo tempo diferente. A inspiração inicial ficou nos vestiários e a Raposa tinha problemas em campo. O rubro-negro chegava com perigo e os donos casa não criavam mais.

A melhor chance celeste foi aos 28 minutos. O Cruzeiro cresceu de produção e passou a ter mais chances. Diogo Barbosa foi a linha de fundo e cruzou para Thiago Neves. A finalização foi em cima do goleiro. No finalzinho, Thiago Neves perdeu nova chance, na cara do gol, mas parou na boa defesa de Fernando Miguel.

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