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Cruzeiro faz contrato curto com Jean Chera e deixa pai “de escanteio”

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No cargo há pouco mais de quatro meses, o novo superintendente da base do Cruzeiro fez sua maior aposta na última semana. Bruno Vicintin resolveu fazer o que Santos, Genoa-ITA, Flamengo e Atlético-PR já tentaram e não conseguiram: extrair do meia Jean Chera (95) o futebol que ele prometia especialmente até a categoria Sub-13, mas que não consegue mais jogar há anos. “Ele nos foi oferecido. Temos um time muito forte no Sub-20, atual campeão brasileiro e mineiro. Na verdade, ele é uma aposta”, conta Bruno ao Terra.

Na avaliação do dirigente novato, o Cruzeiro tem mais a ganhar do que perder. O contrato feito com Jean Chera é de aproximadamente cinco meses, o que quantifica o momento daquele que um dia já foi tido como sucessor de Neymar (92). De acordo com Vicintin, há uma renovação automática prevista caso o jogador tenha boa produção na Copa do Brasil Sub-20 e, principalmente, no Brasileiro Sub-20 em dezembro e na Copa São Paulo em janeiro de 2014. Foi contratado a custo zero.

“O que achei é que bom futebol o Jean teve. Quer dizer, tem. Ele teve erros na condução da carreira, como muitos jogadores novos têm. Ele tem noção da grandeza do Cruzeiro. Aqui precisará de humildade e cabeça no lugar. Isso que aconteceu com ele acontece muito em base. Às vezes muita gente fala bobagem com atletas e o cara se perde. Já aconteceu no Cruzeiro, acontece com todo mundo”, opinou Bruno Vicintin.

Um dos problemas para a carreira de Chera não ter decolado é notório desde os tempos de Santos e voltou a vir à tona depois de sua saída recente do Atlético-PR. A influência do pai, temperamental ao extremo, nunca incentivou para que Jean trabalhasse de modo a superar suas deficiências físicas e sua falta de envolvimento dentro de campo. Celso criou casos na Vila Belmiro porque o filho era reserva dos juvenis e também brigou com o presidente do Genoa-ITA, seu segundo clube. No Cruzeiro, segundo Bruno Vicintin, será diferente.

“Muita gente me falou sobre o pai dele. Conversei só com o Jean e o empresário. O pai apenas assinou contrato e conversou com o Márcio Rodrigues, nosso vice-presidente. O pai tem ciência de que suas atitudes prejudicaram a carreira do menino”, declarou o superintendente cruzeirense. Na Vila Belmiro, Jean Chera chegou a ganhar R$ 25 mil mensais e tinha uma série de privilégios e benefícios. Tudo isso, somado às atitudes do pai, não fez muito bem a ele.

A última cartada para Jean Chera tentar virar jogador de futebol profissional se deu recentemente ao assinar contrato com Juan Figer, agente Fifa dos mais influentes. Jean, visto como promessa sem futuro por nove entre dez profissionais da base, conseguiu oportunidade de ouro mais uma vez, mas tem pouco tempo para dar uma reviravolta: três competições e menos de cinco meses soam como ultimato cruzeirense. É agora. Ou, possivelmente, nunca mais.

 

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