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Cruzeiro empata com Atlético Paranaense e avança na Copa do Brasil

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Gazeta Esportiva (foto: arquivo/assessoria)

Foi um jogo bastante travado no meio campo. Tanto pelo lado do Cruzeiro, quanto pelo lado do Atlético-PR, os atacantes estavam pouco inspirados e os articuladores não estavam armando como deveriam. Com dois gols no finalzinho, após um jogo bastante pragmático, a Raposa empatou o Furacão por 1 a 1, no Mineirão, e classificou-se para as quartas de final da Copa do Brasil.

O atual campeão do torneio, Cruzeiro, venceu o primeiro jogo no Paraná, há exatos dois meses. O primeiro resultado deu tranquilidade ao time celeste para jogar no Mineirão. O Atlético-PR, ainda se adaptando as novidades após a saída de Fernando Diniz, foi pouco criativo e quase não deu trabalho ao goleiro Fábio. No apagar das luzes, Arrascaeta recebeu a bola na frente e marcou o gol. Quando o relógio do árbitro apontava para o fim, Bergson empatou, mas nada que fizesse qualquer diferença.

O Atlético-PR dá adeus a Copa do Brasil com o resultado. Já o Cruzeiro volta suas atenções ao Santos, na próxima fase do torneio. Por outro lado, as equipes agora concentram no Campeonato Brasileiro, a Raposa enfrenta o América, na quinta-feira, em clássico regional, às 19h30 (de Brasília). Já o Atlético-PR enfrenta o Inter, na Arena da Baixada, no mesmo dia, às 21h.

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Primeiro tempo

Como esperado, o duelo entre Cruzeiro e Atlético-PR iniciaria truncado e bastante travado no meio campo. A Raposa tinha a vantagem e tem em seu banco de reservas um treinador que dá privilégios a um time bem postado defensivamente. Por outro lado, o Furacão não iria se expor facilmente, mesmo precisando do resultado longe de seus domínios.

Logo após os 10 minutos de jogo, era possível perceber como o primeiro tempo seria feito. O Atlético-PR passou a pressionar a saída de bola, algo que dificultava a vida dos cruzeirenses. Henrique e Lucas Silva não conseguiam desempenhar o papel que lhes é confiado. No entanto, os visitantes também não eram geniais no terço final do campo.

Algo possível de ser destacado no clube paranaense, porém, foi um Atlético menos improvisado, um time mais confiável defensivamente. Algumas coisas do ex-técnico Fernando Diniz ainda eram claras, alguns recuos perigosos, mas a vulnerabilidade diminuiu consideravelmente.

No fim das contas, o duelo truncado no meio, com o Atlético segurando a bola e Thiago Neves lutando para voltar a ser aquele jogador de 2017, o jogo foi bastante ruim. A melhor chance para cada lado ocorreu nos últimos 10 minutos de jogo: Pablo recebe a bola e chuta, mas a bola vai fraca – essa foi a primeira finalização da noite. Aos 44, em belo chute de fora da área de Rafael Sóbis, Santos é obrigado a fazer uma ótima defesa.

Segundo tempo

A volta para a etapa complementar não mostrou nada de diferente. Os dois lados com plenas dificuldades para avanços contra as metas adversárias. Até os 12 minutos, o melhor de cada foi: um drible de Edilson na linha de fundo e cruzamento para ninguém, enquanto o Atlético chegou com Nikão, próximo a área e um chute fraco, sem direção, sem sustos.

Os treinadores resolveram fazer alterações. Primeiro Mano Menezes decidiu sacar Thiago Neves, que pouco produziu, para a entrada de Raniel. Desta forma, Arrascaeta seria centralizado, Sóbis faz o lado de campo. Pelo lado do Furacão, Guilherme entrou na vaga de Raphael Veiga, dando mais opção de criatividade na frente.

Na primeira oportunidade de Raniel, ele levou o cartão amarelo para casa. Arrascaeta fez ótimo lançamento para o atacante, mas o atleta se jogou, segundo interpretação do árbitro.

Aos 27 o Cruzeiro criou uma ótima oportunidade. Em uma dificuldade do Atlético-PR em sair jogando, Edilson roubou a bola na frente e finalizou forte. Embora a bola tenha ido no meio, o goleiro Santos encontrou dificuldades para tirar a bola para escanteio. Minutos depois foi a vez do Atlético descontar. Em boa jogada na frente, Lodi recebeu na área, mas a bola esticou muito e a defesa azul conseguiu mandar para linha de fundo.

Apesar das alterações e modificações táticas, o jogo seguiu fraco em emoção e com pouca criatividade. Pelo lado do Cruzeiro, Raniel deu mais qualidade ao setor. Pelo lado do clube paranaense, pouco alterou, Guilherme não era utilizado da melhor maneira e o meio campo atleticano tinha um buraco.

O Atlético decidiu ir para o tudo ou nada. O lateral Jonathan deixou o gramado para a entrada de Bergson. Mas foi o Cruzeiro que abriu o placar primeiro. Arrascaeta recebeu na frente, tirou de Santos e mandou para o fundo das redes. O Atlético seguiu brigando e conseguiu o empate, mas nada que mudasse a realidade de eliminação do clube paranaense.

 

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