A delegação corintiana embarcou rumo ao Rio de Janeiro esta tarde, em Guarulhos, ciente dos perigos ligados à partida desta quarta contra o Vasco, pela ida das quartas de final da Copa Libertadores, em São Januário. Desde a última quinta-feira, tem sido motivo de preocupação a nada amigável maneira como costuma ser a chegada ao estádio carioca – o ônibus que levou a equipe paulista no ano passado foi apedrejado por vascaínos, embora nenhum atleta corintiano tenha se ferido.
"Vai ser um ambiente pesado, a chegada lá é sempre muito pesada", espera o goleiro Cássio, que ainda não fazia parte do grupo naquela ocasião, em que Corinthians e Vasco disputavam o título brasileiro, mas viveu situação semelhante nas oitavas contra o Emelec, no Equador. "Foi conturbado também, e a gente conseguiu se sair muito bem".
Presente nos dois momentos, Leandro Castán endossa o discurso do novo titular da meta. Para o zagueiro, apesar de "lá sempre haver ambiente hostil por parte do torcedor", "dentro de campo é a gente que joga".
Dentro de campo, contudo, o Corinthians também encontrará perigos. Mesmo tendo passado da fase de grupos em segundo lugar, a equipe carioca vem empolgada por avançar às quartas ao eliminar o argentino Lanús, fora de casa, nos pênaltis.
"O Vasco é um time perigoso, que tem uma bola parada muito forte e grandes jogadores. Temos que tomar cuidado com tudo. Por isso um resultado positivo fora de casa seria bom, porque em casa a gente é sempre muito forte", projetou Cássio, instantes antes de atravessar o portão de embarque para a batalha das 21h50 desta quarta-feira.


