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Corinthians erra demais e empata sem gols com o Atlético-PR

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Gazeta Esportiva (foto: Gazeta Press/arquivo)

O Corinthians se viu em uma complicada situação para o jogo deste sábado, contra o Atlético-PR, precisando descansar jogadores para evitar lesões e buscando ainda uma “escalada” no Campeonato Brasileiro. Com uma defesa bastante modificada e diante de um adversário bem posicionado, o Timão não conseguiu manter o embalo apresentado nos últimos jogos e deixou a sua arena com um empate por 0 a 0, quase no meio do caminho do seu dilema.

Ainda que não tenha perdido nem sofrido tanta pressão, o Alvinegro não conseguiu mostrar à sua torcida que poderia ganhar o jogo em nenhum momento. Vivendo de alguns lampejos de Pedrinho, os corintianos chegaram a 26 pontos, perdendo a chance de cortar a diferença para o líder Flamengo, que tem 34. O Furacão, por sua vez, amarga a 18ª colocação, com 14 pontos.

Na próxima rodada, os comandados de Osmar Loss terão pela frente a Chapecoense, no próximo domingo, na Arena Condá. Antes, porém, viajam ao Chile para encarar o Colo Colo, no jogo de ida das oitavas de final da Copa Libertadores da América. Do outro lado, Tiago Nunes e sua trupe, que enfrentam o Penãrol na terça-feira, pela segunda fase da Copa Sul-Americana, visitam o Ceará, no sábado, no Castelão.

O primeiro tempo da partida, como era de se esperar, mostrou um Corinthians com muita dificuldade para sair jogando e fechar espaços na sua defesa, composta por um volante improvisado na lateral (Thiaguinho), um zagueiro improvisado como volante (Léo Santos) e um lateral esquerdo fazendo sua estreia oficial como jogador profissional (Carlos), trio que rodeava a dupla formada por Pedro Henrique e Henrique.

Depois de arriscar dois chutes de fora da área com Pedrinho, ambos defendidos por Santos sem dar rebote, o Timão foi presa fácil para a saída com passes curtos do Furacão. Romero tentou adiantar a marcação algumas vezes, mas sempre sobrava alguém no meio-campo não acompanhado pelos volantes. Com espaço, Raphael Veiga quase abriu o placar em chute de fora da área, mas parou em boa defesa de Cássio.

Em lance bastante brigado, o Timão conseguiu criar uma chance quando Carlos ganhou dividida de Jonathan no meio-campo e acionou Clayson. O ponta trouxe para o meio e cortou dois marcadores, devolvendo para o lateral dentro da área ser travado em cima da hora por Wellington. Na resposta, o Furacão quase saiu cara a cara com Cássio, mas o goleiro se antecipou ao lance, ganhou dividida de Marcelo Cirino na intermediária e fez a festa da torcida.

Pouco antes do intervalo, os paranaenses quase conseguiram o gol para abrir o placar. Pedro Henrique falhou ao tentar cortar Cirino, foi driblado e, posteriormente, driblado. O atacante invadiu a área e tocou para trás, mas Carlos cortou. Na sobra, a bola ficou viva dentro da área, com chutes de Raphael Veiga e Marcinho, mas a zaga travou ambas ocasiões até Thiaguinho afastar e assegurar o 0 a 0 no intervalo.

Prejudicado pelos desfalques, Osmar Loss optou por voltar à etapa final sem modificações, mesmo com os diversos erros apresentados pelo Timão. Apostando no bom futebol da sua equipe, Tiago Nunes também manteve seus atletas, a não ser pela volta de Wanderson na vaga de Paulo André, substituição ocorrida ainda no primeiro tempo. A orientação, porém, foi clara: jogar pela esquerda, em cima de Thiaguinho.

Muito bem no jogo, o lateral esquerdo Renan Lodi deu bastante trabalho por aquele lado, se mandando e aproveitando que Pedrinho mostrava dificuldades para acompanhar. O primeiro lance de perigo foi justamente com ele, quando a bola acabou trabalhada da direita para a esquerda e chegou aos seus pés na entrada da área. Com um chute forte, Lodi colocou no canto esquerdo, exigindo boa defesa de Cássio.

Loss passou a acionar suas opções ofensivas à medida em que o tempo passava e o domínio territorial seguia do Furacão. Primeiro apostou em Vital, depois em Araos, mas nem mesmo a vitalidade dos garotos mudou o panorama. Pedrinho, mais centralizado, conseguiu levar mais perigo e ao menos reteve a posse de bola com os corintianos. Foi a senha para a última cartada do treinador: minutos para Danilo em campo.

O ídolo da torcida e mostrou mobilidade para tentar furar a defesa adversária, sendo parado com falta no seu lance mais agudo. Algumas bolas alçadas na área foram o bastante para o Furacão abdicar da boa chance que tinha de ganhar o jogo e parecer sedento pelo empate, tocando de lado e esperando o apito final de Péricles Bassols.

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