terça-feira, 30/abril/2024
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Corinthians e São Paulo empatam em 1 a 1

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São Paulo e Corinthians se reencontraram na noite desta segunda-feira, no Morumbi, em jogo remarcado pelo STJD graças às lambanças do ex-árbitro Edílson Pereira de Carvalho, acusado de manipulação de resultados, e fizeram uma partida de altíssimo nível, do primeiro ao último minuto. No final, o empate por 1 a 1 foi uma recompensa à luta das equipes e ao equilíbrio que marcou o novo duelo.
Sem suas forças máximas, um por força das punições do STJD e outro para dar um descanso aos atletas, os tradicionais adversários mostraram uma “cara” diferente, com jovens como o são-paulino Denílson e o corintiano Nilton, puxado dos juniores e estreante da noite.

Na próxima rodada, o São Paulo volta ao Morumbi para receber o ameaçado Brasiliense, quinta-feira, às 20h30. No mesmo dia e horário, o Timão encara o Paysandu, também candidato à Série B em 2006.

O jogo: Mordido por ter de jogar novamente contra o rival, o time do Morumbi começou melhor e teve a primeira boa chance com o zagueiro Edcarlos pegando de puxeta um cruzamento de Júnior, que passou por dois marcadores antes de levantar na área.

Após o susto, foi a vez do Timão tomar as rédeas do jogo. Com um sistema de marcação bem definido e rapidez nos contra-ataques, Nilmar e Carlos Alberto levavam perigo constante ao gol de Rogério Ceni, que teve de se desdobrar para evitar o gol de Nilmar aos 17 minutos.

No lance anterior, porém, o São Paulo chegou ao gol. Júnior levantou na área, Christian desviou e Amoroso marcou, mas o árbitro anotou impedimento do camisa 37 e acabou com a alegria do time do Morumbi.

A partir dos 25 minutos, o Tricolor cresceu na partida e criou várias chances para tirar o zero do placar, a melhor delas após Amoroso passar por três adversários e sofrer falta. A bola sobrou para Souza, que só não marcou graças à coragem de Betão, que chegou travando e se contundiu no lance.

O Timão só assustava nos contra-ataques, e foi justamente assim que abriu o placar. Nilmar recebeu na direita e foi derrubado por Fabão. Na cobrança da falta, aos 41, Coelho colocou a bola na cabeça de Carlos Alberto, que só teve o trabalho de cutucar para as redes.

Em desvantagem, o Tricolor foi para cima e quase empatou ainda no primeiro tempo, mas os chutes do lateral Júnior e do volante Denílson pararam nas mãos do goleiro Fábio Costa.

Mudanças: O São Paulo voltou para a segunda etapa com um esquema diferente, já que sacou o zagueiro Alex para a entrada de Hernanes, passando Souza da ala para o meio-campo, repetindo o esquema que mandou a campo quando venceu o adversário em 7 de setembro.

O Timão, por sua vez, sacou Nilton para dar mais experiência no meio-campo com a entrada de Marcelo Mattos. Assim como na primeira etapa, o jogo continuou em alta velocidade e com chances alternadas de gol. Um minuto após Roger obrigar Rogério Ceni a fazer bela defesa, o árbitro marcou empurrão de Fabrício no volante Mineiro: pênalti, que Amoroso bateu com força e categoria para empatar o clássico: 1 a 1.

Na comemoração, deu um “peixinho” e beijou o enorme símbolo do São Paulo que fica em frente à torcida tricolor.

O gol acendeu o time de Paulo Autuori, que só não chegou à virada no lance seguinte porque a bomba de Souza passou à direita de Fábio Costa. Na seqüência, foi Gustavo Nery, em contra-ataque, quem aproveitou a sobra da defesa e quase marcou o segundo gol corintiano.

O São Paulo partiu para a pressão total e o Corinthians deu mostras de cansaço. Danilo, em duas oportunidades, chegou próximo de marcar. Júnior, de longe, também arriscou. Fábio Costa bateu-roupa e, na sobra, dividiu com Amoroso, cedendo escanteio, apesar das reclamações dos são-paulinos, que queriam outro pênalti.

No último suspiro corintiano, aos 42 minutos, Carlos Alberto fez fila e foi derrubado por Denílson a um passo da risca da grande área. Na cobrança, Ronny, que substituiu Gustavo Nery, encheu o pé, mas acabou errando o alvo por muito.

Foi o último lance de emoção de um clássico bastante disputado. Melhor para o Corinthians, que mantém sua invencibilidade de 16 partidas e abre sete pontos de vantagem sobre o Goiás na corrida pelo título brasileiro da temporada.

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