Um dos principais artilheiros da Copa São Paulo de Futebol Júnior com quatro gols, o atacante Valdívia, do Rondonópolis Esporte Clube (REC), já é o jogador mais assediado da equipe para se transferir para um grande clube do futebol brasileiro. Com 17 anos, o garoto, cria das divisões de base do REC, já é apelidado de “Mago” mato-grossense, referência ao meia chileno que defende o Palmeiras (SP).
Coordenador das bases do REC, Márcio Schimidt, é cauteloso ao mencionar sobre o assédio que Valdívia pode sofrer após a Copinha. Segundo ele, a princípio há muitos contatos e conversas, mas nada de prático, por enquanto. “É preciso esperar pelo fim da Copa São Paulo para sabermos quem realmente têm interesse pelo futebol do Valdívia. Dependendo do clube e da proposta vale a pena fazer negócio com o futebol dele. Caso contrário, iremos dar uma segurada”, disse o dirigente, ressaltando que o atacante Tiago, autor de três gols e o volante Luiz também já foram sondados por vários clubes brasileiros.
No caso de Valdívia, Schimidt ressalta que o REC têm a disposição de negociá-lo para um grande clube do Brasil. O que irá pesar se a proposta será compensadora ao clube formador e o mais importante: se o negócio for bom para o garoto.
Com seis pontos ganhos, o time de Rondonópolis aguarda pelo término da primeira fase do torneio para saber se segue ou não na disputa. A campanha é inédita ao futebol de Mato Grosso.