Segunda competição mais importante do calendário do futebol profissional do Estado, a Copa Mato Grosso, que este ano entra na sua 8ª edição, ainda é uma incógnita, tanto para os clubes quanto para a Federação Mato-grossense de Futebol (FMF), organizadora do torneio. O presidente da entidade em exercício João Carlos Oliveira afirmou ontem que a competição ainda "é um problema a ser resolvido". O dirigente se referia à extinção da disputa como torneio seletivo para o Campeonato Brasileiro da Série D de 2011.
Assim que encerrou o Mato-grossense deste ano, o presidente licenciado Carlos Orione anunciou o fim da Copa Mato Grosso como competição classificatória a algum torneio organizado pela Confederação Brasileira de Futebol (CBF) que, por sua vez, só irá aceitar indicação à Série D via Campeonato Estadual e não mais torneio seletivo.
Com isso, o União, campeão estadual deste ano, foi indicado automaticamente como o representante de Mato Grosso na Quarta Divisão nacional do próximo ano. A antecipação da notícia acabou pegando outros clubes de surpresa e ao mesmo tempo provocando uma reação de "boicote" a competição, criada pelo governo do Estado para preencher o segundo semestre do calendário estadual.
Ao ser questionado pela reportagem da A Gazeta sobre a 8ª Copa Mato Grosso, João Carlos admitiu que o assunto é um problema a ser resolvido quando for realizado o Arbitral Técnico. Para ele, a extinção de torneio seletivo pode provocar um esvaziamento de clubes interessados a disputar a competição, marcada para iniciar em setembro. A Seel garante que o governo irá oferecer uma ajuda de R$ 530 mil aos times.