O atacante Luís Fabiano abriu um sorriso quando lembrou do seu segundo gol na vitória por 3 a 1 sobre a Costa do Marfim. O jogador do Sevilla imitou a definição de Diego Armando Maradona para o seu toque com o braço e preferiu valorizar a plasticidade do lance, que teve dois chapéus nos marfinenses.
"A mão de Deus, uma mão santa, foi involuntária. Valeu pela pintura do gol", disse Luís Fabiano. Na Copa do Mundo de 1966, Maradona, o atual técnico da seleção argentina, criou o termo "mão de Deus" para defender o gol que marcou na vitória sobre a rival Inglaterra.
Apesar da irregularidade, Luís Fabiano classificou o seu gol como o mais bonito de toda a carreira. O jogador não balançava as redes pela seleção brasileira desde a vitória por 3 a 1 sobre a Argentina, em setembro passado, pelas Eliminatórias para a Copa do Mundo.
"Ter a confiança do treinador é fundamental para não desanimar. O Dunga sempre conversou comigo, o que me deixa tranquilo. Sabia que eu vinha treinando bem e batalhando. É muito importante contar com a confiança de todos", comemorou Luís Fabiano, que não traçou uma meta de gols para o Mundial da África do Sul. "Mas vou seguir lutando."