Dos dez jogadores que não treinaram com o elenco nesta terça-feira, Gilson Kleina relacionou só Fernando Prass, que se junta aos também goleiros Bruno e Fábio como opção. Mas a principal novidade entre os convocados para enfrentar o Vilhena nesta quarta-feira, no Pacaembu, é Victorino.
O zagueiro, que não atua desde setembro de 2012 por contusões, teve lesão na panturrilha direita durante jogo-treino em fevereiro e, por isso, nunca pôde nem ficar no banco de reservas desde que chegou ao Palmeiras, em janeiro. Agora, está, finalmente, à disposição para estrear.
“Estou feliz. Afinal, depois de muito tempo, por conta da infelicidade da lesão, posso ficar à disposição da comissão técnica. Mas agora tudo ficou para trás e é só pensar no bem do grupo e em como posso ajudar”, comentou o uruguaio, garantindo não ter mais nenhum problema físico.
“Estou bem fisicamente. Fiz toda a pré-temporada com o grupo, mas me machuquei. Quando voltei, fiz trabalhos para a lesão cicatrizar. Estou me sentindo bem, treinando forte com os companheiros, e 100% para, quando o professor precisar, poder entrar”, avisou o defensor, que treinou normalmente nas últimas semanas.
A expectativa é de que Fernando Prass apareça no banco ao lado de Victorino. O goleiro machucou o tornozelo direito no sábado, atuou só no primeiro tempo da derrota de domingo e trabalhou com bola isoladamente nesta terça-feira. É improvável que tire Bruno do gol diante do campeão rondoniense no Pacaembu.
Como previsto, estão fora França, que se recupera de incômodo na panturrilha direita, Wendel e Diogo, com problemas na coxa direita, Alan Kardec, Juninho e Wesley, machucados na coxa esquerda, Bruno Oliveira, que busca recondicionamento físico, e Thiago Martins, em recuperação de cirurgia no joelho direito.
Bruno César, que sentiu dores na coxa esquerda durante o jogo de domingo, será titular. O provável Verdão que entrará em campo tem: Bruno; Tiago Alves, Lúcio, Wellington e William Matheus; Eguren, Marcelo Oliveira e Mendieta; Bruno César, Leandro e Miguel. O time pode até empatar para passar da primeira fase.
“A importância do torneio, antes de qualquer coisa, é um título pelo qual temos a pressão e a obrigação de brigar. A consequência é a Copa Libertadores, que todos querem jogar e tenho a felicidade de ter jogado várias. É outra coisa, outro nível, o Palmeiras tem que estar na próxima Libertadores. Mas o prestígio da Copa do Brasil é o título”, disse Victorino.