O Santos ainda tem mais cinco jogos para fazer antes de entrar de vez de férias e, há menos de um mês, do fim do ano para o time de futebol, a diretoria já começa a se mexer de olho na próxima temporada. Nesta sexta, o técnico Enderson Moreira admitiu que já entregou à diretoria uma lista de reforços para ser analisada, porém, lamentou o fato do clube ter uma eleição presidencial marcada para este fim de temporada.
“Nós fizemos uma primeira reunião há um mês, começamos a esboçar um planejamento, um pensamento daquilo que poderia ser interessante, as necessidades do Santos. Iniciamos isso há um mês. Foi discutido com o Zinho (gerente de futebol), o André Zanotta (superintendente de futebol), o Sandro Orlandelli (observador técnico), já foi feito um esboço. O André já levou isso para o Comitê, para o presidente, mas o que impede o Santos de tomar qualquer atitude é essa indefinição política”, revelou o treinador santista, que também não sabe de continua no cargo no próximo ano.
Dia 6 de dezembro, o Peixe decide o presidente para seu próximo triênio. E, com cinco candidatos concorrendo ao principal cargo do clube, a comissão técnica acaba desperdiçando a oportunidade de sair na frente dos rivais na questão do planejamento.
“O que nos dificulta é a situação política. Enquanto não tiver essa definição, ficamos de mãos atadas. Se não tivesse isso, o Santos poderia sair na frente de muitos clubes, que brigam por titulo ou contra o rebaixamento, porque isso faz mudar completamente o planejamento da equipe para o ano seguinte. Poderíamos, mas estamos de mãos estadas enquanto não houver a eleição, o que é uma pena, porque poderíamos encaminhar muitas coisas interessantes”, disse Enderson Moreira.
