O futebol tem a capacidade de escrever histórias diferentes. Quando Paysandu e Luverdense entrarem em campo no Mangueirão, este noite, pela final da Copa Verde, mais uma delas chegará ao seu final feliz, que pode ter significados diferentes para cada equipe.
Multicampeão paraense, o Paysandu tenta somar mais uma peça à sua coleção de taças. Se vencer por dois ou mais gols de diferença, o “Papão” deve alcançar o bicampeonato da Copa Verde, isolando-se como o maior campeão da jovem competição. No ano passado, o Paysandu se tornou o único time do Pará a conquistar a Copa Verde e pode aumentar sua vantagem para os rivais locais com um novo título.
Muito mais novo do que o centenário Paysandu, o Luverdense foi fundado em 2004 e vive provavelmente o dia mais importante de sua história. Com três títulos mato-grossenses, o clube de Lucas de Rio Verde tem a chance de vencer a sua primeira competição além das fronteiras estaduais.
Caso consiga esse grande feito, o Luverdense se igualará a um de seus maiores rivais: o Cuiabá. Curiosamente, o auriverde foi campeão contra o Remo, principal rival do Paysandu. Em 2015, o “Dourado” saiu atrás, perdendo por 4 a 1 para o Remo no Mangueirão. Mas na Arena Pantanal, goleou por 5 a 1 e ficou com a taça.
Em suas três primeiras edições, a Copa Verde teve campeões de diferentes estados: Brasília-DF, Cuiabá e Paysandu-PA. Desta vez, porém, a taça irá para um estado que já conhece. Resta saber se ficará mais uma vez no Pará, com o Papão, ou se visitará o interior do Mato Grosso, em Lucas do Rio Verde.
No jogo de ida, o Luverdense venceu por 3 a 1 e pode até perder por um gol para garantir o título.