quinta-feira, 18/abril/2024
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Com ajuda do VAR, Cruzeiro conquista o título com empate com o Galo

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Gazeta Esportiva (Foto: Telmo Ferreira/Gazeta Press)

A ajuda do árbitro de vídeo foi novamente fundamental para uma decisão de campeonato. Desta vez em Belo Horizonte, Atlético e Cruzeiro ficaram no empate por 1 a 1, na tarde deste sábado, no Independência, e o resultado deu o título a Raposa que venceu o primeiro encontro por 2 a 1, na última semana, no Mineirão.

Neste sábado, o Atlético se mostrou bem – alias muito melhor que o Galo de Levir Culpi, mais organizado e sabendo o que faz em campo. A equipe abriu o marcador com Elias, no primeiro tempo, e se segurou em campo. Na segunda metade da etapa complementar, o árbitro marcou um pênalti após consultar o VAR e ver a bola que pegou no braço do zagueiro Leonardo Silva.

Para o Atlético, resta agora procurar um treinador ou dar uma chance e efetivar Rodrigo Santana – técnico que mudou o Galo da água para o vinho. O Cruzeiro segue em seu ano em busca de grandes conquistas, a equipe celeste ainda não conhece as derrotas em 2019.

O Atlético entrou em campo com problemas na escalação. O meia Cazares, por exemplo, não entrou em campo, embora não tenha lesão após exame de imagem feito. O zagueiro Rever também não entrou para a partida e Adilson foi expulso no primeiro duelo, no último domingo.

Da maneira que o técnico Rodrigo Santana escalou a equipe, Luan ficou com a missão de armar a equipe enquanto Geuvânio fez às vezes na direita. Chará na ponta esquerda apoiava e ajudava na marcação e Ricardo Oliveira na frente.

O Cruzeiro, com poucos problemas, não teve, na esquerda, Egídio. O ala, por opção, ficou no banco de reservas.

O Galo levou cinco minutos para chegar com bastante perigo contra a meta de Fábio. Geuvânio após grande jogada na direita, cruzou para Ricardo Oliveira que desviou de cabeça. A bola pegou na trave e, na sobra, Luan chutou para fora.

O início do jogo foi exatamente o que era esperado: o Cruzeiro esperava o Atlético, com tranquilidade e só buscava o ataque quando era conveniente, enquanto o Galo tomava as ações da partida. O empate era o bastante para o time celeste, a vitória fundamental ao Alvinegro.

O Cruzeiro respondeu aos 11 minutos. Em cruzamento de Marquinhos Gabriel, na área, Igor Rabello deu um carrinho para tirar e a bola parou na trave. Por pouco o zagueiro atleticano não marca contra o próprio patrimônio.

A partida passou a ficar bastante truncada no meio campo. O Galo apostando muito em suas pontas, na direita com Geuvânio e na esquerda com Chará. E o Cruzeiro mais nos contra-ataques em boa partida feita por Rodriguinho. Era visível, porém, que mais que técnico ou tático o duelo era físico.

E em um duelo físico, o Galo aproveitou um erro da defesa cruzeirense para abrir o placar. Aos 29, em uma falha, Chará roubou a bola e deixou para Ricardo Oliveira. O camisa 9 saiu na cara do gol, mas Fábio defendeu. No rebote, Elias, de cabeça, colocou para o fundo das redes.

A partida mudou de figura. O Cruzeiro passou a ficar com a bola mais nos pés e o Atlético se segurar em campo. A equipe alvinegra esperava a Raposa e segurava o jogo. Alias, o Galo soube segurar muito a partida.

A Raposa voltou para a etapa complementar com o intuito de resolver logo o jogo. A equipe atacava, tentava pelos lados, pelo meio, mas esbarrava na boa linha defensiva armada por Rodrigo Santana. O Galo usava muito Geuvânio na ponta direita.

O duelo ficou então novamente travado no meio campo, o Atlético fazia questão de atrasar a partida, não deixar a bola correr. O Cruzeiro tentava, mas parava em seus erros ou no VAR. Os auxiliares do vídeo eram acionados em vários lances, outros até desnecessários.

Com o Galo bastante fechado, o técnico Mano Menezes mandou sua equipe para frente. O treinador tirou o volante Lucas Romero e colocou Thiago Neves em campo.

Aos 33, em um lance movimentado na área, Leonardo Silva deu um carrinho e a bola pegou no braço do jogador. Após consultar o árbitro consultar o vídeo, a penalidade foi dada e o atacante Fred marcou o tento.

Após o gol celeste, a situação tática mudou novamente. Logo após o tento, a Raposa recuou, ficou toda atrás da linha da bola e o Galo se jogou para o ataque novamente. A torcida alvinegra ficou em um silêncio absoluto e os 10% de cruzeirenses no Independência cantaram alto.

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