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Chile derruba muralha suíça e está perto das oitavas de final

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De nada adiantou para a Suíça completar 558 minutos sem levar gols em Copas do Mundo. Nesta segunda-feira, a equipe europeia alcançou o recorde de invencibildiade defensiva, mas não conseguiu segurar a seleção do Chile, que com um homem a mais durante a maior parte do jogo, venceu por 1 a 0 para se aproximar da vaga às oitavas de final do Mundial.

Com o resultado, o Chile soma seis pontos e depende apenas de um empate com a Espanha, na sexta-feira, para confirmar a primeira colocação do Grupo H, o que evitaria um possível confronto com o Brasil na segunda fase. Os suíços continuam com três pontos e definirão contra a seleção de Honduras, também na sexta, seu destino na África do Sul.

O jogo – Chile e Suíça têm técnicos motivadores. O primeiro tempo, no entanto, foi marcado pelo excesso de vontade dos atletas, especialmente nas divididas. O árbitro Khalil Ibrahim Al Ghamdi distribuiu um cartão a cada nove minutos, o primeiro deles ainda com 80 segundos de jogo, para o chileno Suazo. A partida começou com pegada muito forte.

Os técnicos das equipes também são conhecidos pela fama de disciplinadores, o que evidenciou o embate tático no gramado do Estádio Nelson Mandela Bay. Os suíços de Ottmar Hitzfeld mantiveram a consistência defensiva, que poderia ter sido abalada pela criatividade chilena. Sem o meia Valdívia, no banco depois de passar a semana lesionado, os comandados de Marcelo Bielsa não conseguiram empolgar.

Com a bola, o Chile se mostrou muito ofensivo, com três atacantes e quatro meio-campos. Quando perdia a posse, no entanto, Suazo e Sánchez voltavam ao setor defensivo, formando um 4-5-1 bem fechado. O esquema é o mesmo utilizado pela Espanha, time que a Suíça venceu na estreia. Nesta segunda-feira, no entanto, a equipe encontrou mais dificuldades para ameaçar o rival.

O Chile levou perigo pela primeira fez aos 10 minutos, mas o goleiro Benaglio "sobreviveu" à Jabulani: Vidal arriscou de longe, mas o arqueiro mergulhou e espalmou; no rebote, Carmona emendou outro torpedo, novamente defendido pelo ágil camisa 1. Os suíço só foram aparecer bem aos 28, quando Isla recuou mal a bola e Nkufo quase marcou – o goleiro Bravo saiu do gol e afastou com chutão.

Aos 30, Behrami se enroscou durante disputa de bola no meio-campo e acertou o braço no rosto de dois chilenos, na sequência. Acabou expulso recebendo direto o cartão vermelho, o décimo jogador a ser excluído na Copa do Mundo. Com um a menos, a Suíça passou a fazer o que sabe mais: se defender. Foi ameaçada aos 40 minutos: Beausejour cruzou da direita e Alex Sanchez bateu de dentro da área, mas Benaglio defendeu.

Fim da invencibilidade- Na volta do intervalo, Bielsa colocou Valdívia na vaga de Suázo para tentar aumentar a movimentação ofensiva. Aos três minutos, o Chile ameaçou a invencibilidade defensiva da Suíça: Sanchez recebeu a bola na intermediária, em jogada ensaiada de cobrança de falta, e bateu de primeira, marcando o gol. Gonzáles, dentro da área, correu na direção da bola e, mesmo sem tocá-la, caracterizou impedimento, suficiente para anular o tento.

A pressão chilena aumentou, enquanto a Suíça, acuada, seqyer conseguia passar do meio-campo. Aos 10 minutos, Gritching perdeu bola na intermediária, deixando para Alexis Sánchez. O atacante invadiu a área, mas Benaglio saiu bem do gol e bloqueou a finalização. Três minutos depois, Gonzáles subiu bem em cobrança de escanteio, mas cabeceou por cima da meta.

Aos 29 minutos, quando a Suíça já havia quebrado o recorde de tempo sem levar gols em Copas do Mundo – superou a Itália, que foi invencível defensivamente por 550 minutos – o gol finalmente saiu. Valdívia, um dos mais acionados durante o segundo tempo, fez belo lançamento para Paredes, que invadiu a área e driblou Benaglio. Sem ângulo, cruzou na segunda trave para Gonzáles cabecear para o gol vazio.

A Suíça, que havia substituído o atacante Frei no final do primeiro tempo, se viu obrigada a lidar com sua falta de eficiência ofensiva. Nas poucas vezes em que arriscou finalizações, sequer conseguiu acertar a meta. O Chile quase ampliou em contra-ataque aos 38, quando Gonzáles lançou e Paredes, cara a cara com Benaglio, chutou forte demais, por cima do gol.

Paredes perdeu a oportunidade de "matar o jogo" aos 44 minutos, quando recebeu pela direita em rápido contra-ataque. Com a defesa suíça escancarada, invadiu a área e cortou para o meio, mas pegou mal de perna esquerda. Um susto aos 45: a zaga chilena vacilou, perdeu a bola na intermediária e Jabuku teve a chance de empatar, mas bateu para fora ao receber cruzamento rasteiro, na marca do pênalti.

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