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Chapecoense elimina Atlético Mineiro nos pênaltis e avança na Copa do Brasil

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Em duelo bastante disputado, a Chapecoense eliminou o Atlético, na Copa do Brasil e seguiu para a disputa nas quartas de final da competição. Após dois jogos sem gols, a equipe de Santa Catarina venceu a disputa por penalidades, por 4 a 3, e mandou o Galo para Belo Horizonte com a segunda eliminação em uma semana – a outra foi na Copa Sul-Americana. Os 180 minutos não foram suficientes para Atlético e Chapecoense. As equipes não fizeram nenhum gol nas oitavas de final. Então os pênaltis foram necessários para as equipes decidirem quem avança.

O Atlético fez o primeiro tempo melhor. A equipe mineira conseguiu se impor fora de casa e trocava passes no campo de ataque. Na etapa complementar, a Chape melhorou, conseguiu criar mais e, se não fosse Victor, teria tirado o zero do placar.

Agora após a Copa do Mundo, a Chape inicia a luta para seguir na Copa do Brasil. No fim de semana, o Atlético enfrenta o Cruzeiro, no clássico no Independência, no sábado, às 16h (de Brasília). Já a Chape enfrenta o Inter, no Beira-Rio, na segunda-feira, às 20h.

Primeiro tempo

O técnico Thiago Larghi chegou em Chapecó com algumas dúvidas em sua equipe. Ele não mudaria a estrutura de jogo, porém, pensou em colocar caras novas na equipe. E isso ele fez.

A escalação inicial mostrou a ausência de Gabriel para a entrada de Leonardo Silva, formando a zaga com o jovem Bremer. No meio, Luan deixou a equipe para a formação de Cazares e Otero. No equatoriano a expectativa de melhor organização. No venezuelano, a probabilidade de uma boa bola parada. Na defesa, pensou em ter uma zaga mais alta.

Os primeiros minutos mostraram as equipes se estudando em campo. Ambas tinham suas armas, mas elas eram pouco apresentadas, ficando guardadas para o momento exato.

A criatividade do Galo, entretanto, aflorou inicialmente. A equipe mineira passou a tomar conta da partida, se impor, buscar o jogo. A Chape também buscou o gol, mas em menor quantidade.

Aos 11, Otero, de fora da área, soltou um forte chute e levou bastante perigo contra a meta de Jandrei. Embora tenha tido alguma dificuldade para fazer a defesa, o arqueiro fez. Pouco depois, o Galo chegou com Ricardo Oliveira, mas o goleiro novamente defendeu.

A Chapecoense respondia pelo alto. Na maioria das vezes com Wellington Paulista, o que mostra que Thiago Larghi tinha razão em seu pensamento, colocando uma defesa mais lenta, no entanto, mais alta.

O Galo seguiu até o fim da partida se impondo. A posse de bola mostrava isso: 61% contra 39%. A equipe mineira trocava passes, mas o esquema defensivo de Kleina seguiu bem armado – assim como no encontro inicial.

No último minuto, a Chape quase chegou ao primeiro gol. Em cruzamento da esquerda, Wellington Paulista conseguiu o desvio e Victor precisou se esticar todo para tirar.

Segundo tempo

O Galo voltou para a etapa complementar novamente sendo a equipe que domina a partida. O Atlético trocava passes e, na maioria das vezes, suas linhas defensivas já estavam altas – mostrando, por outro lado, uma Chape fechada toda atrás da linha da bola.

Após os 10 minutos, a Chapecoense passou a sair mais para o jogo. Porém, abusava das bolas aéreas. Aos 15 minutos uma grande chance, em cruzamento na área, Artur por pouco não abre o marcador.

A Chape passou a pressionar o Galo. Em três chegadas muito fortes, em todas com boas defesas de Victor. O Atlético já não tinha oportunidades, passava aperto na defesa e tinha dificuldades para transição.

O Atlético melhorou no fim do jogo, enquanto a Chape se segurou. Mas ambos seguiram com o zero no placar.

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