O Sinop Futebol Clube vive um período de indefinições após ficar entre os 4 melhores no mato-grossense deste ano. O presidente Marcos Carasco Júnior cogitou, esta tarde, deixar o cargo alegando que falta estrutura financeira para bancar a equipe. Ele reconheceu que a pior fase do Sinop “já passou mas ainda não conquistamos a confiança dos investidores e, sem patrocínio, dificilmente poderemos manter nosso projeto”, disse. Do estadual, restaram R$ 40 mil para serem pagos aos jogadores e outras despesas da equipe.
O técnico Thiago Oliveira, e o auxiliar técnico Juninho, dificilmente permanecem, apesar do interesse. Oliveira disse que ainda conversa com o presidente sobre uma sua possível permanência, mas que até agora não tem nada de concreto de algumas garantias que devem se oferecidas pelo Sinop. Ele apontou que “não pretende fazer compromissos com o clube Sub-19 agora” (que disputa o mato-grossense da modalidade). No entanto, “pretende continuar no comando da equipe principal se houver algum acordo mesmo já tendo sondado por times de Mato Grosso e de outros Estados”.
Oliveira estreou no Sinop como treinador e montou grupo forte que chegou na fase semifinal, sendo eliminado pelo Cuiabá, ao perder, na capital por 1 a 0.
Nos últimos 5 anos, o Sinop teve atuações pífias e, em várias delas, jogava literalmente para não ser rebaixado para a segundona, caindo logo na primeira fase. Com Carasco na diretoria, o clube passou a ter mais apoio financeiro, embora insuficiente. Mas o Sinop Futebol Clube voltou a viver uma nova fase e reconquistou boa parte dos torcedores. No jogo de ida com o Cuiabá, por exemplo, mais de 2,3 mil foram ao Gigantão assistir.
O próximo campeonato que o Sinop pode disputar é a Copa Mato Grosso, no segundo semestre.