O Cacerense promete ir até às últimas consequências para tentar derrubar a decisão do Pleno do Tribunal de Justiça Desportiva (TJD) em ter livrado o Clube Esportivo Operário Várzea-grandense da queda à Segunda Divisão do Campeonato Mato-grossense do próximo ano. Na última quarta-feira, no julgamento em Segunda Instância, sete dos nove procuradores do tribunal decidiram pela absolvição do ‘Chicote’ da Fronteira, acusado de ter relacionado o volante Lê para o jogo de estreia do time no Estadual deste ano. O jogador era para cumprir suspensão automática e nem poderia ficar no banco de reservas.
Num primeiro momento, o Tricolor foi punido com a perda de seis dos sete pontos conquistados na primeira fase da competição. O clube entrou com recurso contestando o prazo que a ação do time de Cáceres foi protocolada. A alegação da defesa operariana é que já tinha vencido o prazo para denunciar a irregularidade.
Com a decisão do Pleno, o Cacerense voltou para a última colocação da Chave A do Mato-grossense com os mesmos três pontos conquistados na fase classificatória. No momento, está rebaixado à Segundona. Inconformado e revoltado com a decisão, o gestor do time do interior Paulo César garantiu que sua defesa irá recorrer nesta semana ao Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), no Rio de Janeiro. Indignado, o dirigente foi mais longe, acusando sete procuradores da nova composição do TJD de não entenderem de legislação desportiva.
“Tinha procurador que não sabia o que estava decidindo. Estava perdido. Parecia uma armação contra o Cacerense”, desabafou, ressaltando acreditar que o STJD irá reestabelecer a justiça. “O Operário comete irregularidade e o Cacerense que paga o pato. Vamos recorrer no Rio de Janeiro”.