Faltava apenas a confirmação. Agora, Rogério Caboclo já pode comemorar a vitória nas eleições presidenciais da CBF. Nesta terça-feira, o atual diretor executivo de gestão da entidade venceu a disputa pelo pleito de forma praticamente unânime e será o principal nome do futebol brasileiro entre abril de 2019 e abril de 2023, período de seu mandato.
Caboclo, apoiado por Marco Polo Del Nero, atual presidente da CBF afastado pela Fifa por suspeita de corrupção, contou com todos os 27 votos das federações estaduais, que tinham peso três nas eleições. Dos 20 clubes da Série A do Brasileirão, 17 também escolheram o diretor da CBF, além de todas as agremiações que disputam a Série B.
Flamengo (abstenção), Corinthians (voto em branco) e Atlético-PR, ausente, foram os únicos clubes que optaram por não apoiar Rogério Caboclo nas eleições.
Reinaldo Carneiro Bastos, atual presidente da Federação Paulista de Futebol e que inicialmente concorria ao pleito, desistiu da disputa. A FPF, inclusive, acabou votando em Caboclo apesar de ter se oposto ao candidato previamente, bem como a Federação Carioca de Futebol.
A eleição foi organizada em três urnas diferentes. A primeira foi destinada às federações, que possuem votos mais poderosos. Já os clubes da Série A votaram em uma outra urna e tinham peso dois na disputa. Os clubes da Série B, por sua vez, com peso um, computaram seus votos em uma terceira urna.
Prestes a assumir a presidência, Rogério Caboclo terá de conciliar o cargo máximo do futebol brasileiro com a responsabilidade de chefiar o Comitê Organizador Local da Copa América de 2019, que será realizada no Brasil. Além disso, ele também será chefe de delegação da Seleção Brasileira na Copa do Mundo da Rússia.