PUBLICIDADE

Botafogo e Fluminense fazem clássico de desesperados

PUBLICIDADE

Dois times acostumados a decidir títulos e disputar confrontos inesquecíveis se encontrarão neste domingo em situação muito diferente da habitual. Botafogo e Fluminense duelam às 18h30 (de Brasília), no Engenhão, pela 24ª rodada do Campeonato Brasileiro, em um verdadeiro choque de desesperados.

As duas equipes se encontram na zona de rebaixamento. O Alvinegro, um pouco mais tranquilo, soma 23 pontos, mas seu técnico, Estevam Soares, ainda não venceu no comando do time que já dirigiu por sete jogos. O Tricolor, por sua vez, segura a lanterna com 17 pontos e depende de um milagre para permanecer na elite do futebol nacional.

Para colocar ainda mais lenha na fogueira do duelo, as duas equipes vêm de resultados negativos. O Botafogo foi derrotado fora de casa pelo Sport, por 2 a 1. Já o Fluminense, na estreia do técnico Cuca, não conseguiu mais do que um empate por 1 a 1 com o Náutico, no Maracanã.

No primeiro turno, em um jogo muito fraco tecnicamente, o Tricolor venceu por 1 a 0, com gol de Fred já nos acréscimos. Desta vez, os contornos de dramaticidade do confronto podem ser sentidos pelo discurso dos dois treinadores, que reconhecem que a vitória no confronto direto é fundamental.

"O Fluminense já jogou fora uma rodada contra o Náutico. Quando jogamos em casa, tínhamos que ter vencido. Agora teremos mais uma oportunidade de atuar no Rio de Janeiro, dessa vez diante do Botafogo. Não podemos perder tempo e temos que começar a vencer o mais rapidamente possível", afirmou Cuca. Estevam Soares reforça o discurso do colega tricolor em relação à necessidade de triunfo.

"Temos que ganhar por ser um confronto direto e no nosso estádio. Claro que é um clássico e o Fluminense também precisa do resultado, mas temos que pensar na nossa maneira de atuar e na melhor forma para vencermos", disse o comandante do time alvinegro.

Apesar de todos nos dois clubes concordarem em relação à necessidade de triunfo, tem sido grande o esforço no sentido de diminuir a pressão em cima dos dois elencos. Tanto que os jogadores evitam a matemática e qualquer tipo de conta que possa mostrar que a situação é realmente desesperadora.

"O Fluminense precisa ganhar dez jogos, mas não podemos ficar pensando nisso. Temos que pensar em ganhar o primeiro, depois o segundo e assim por diante. Até porque a matemática não entra em campo e, na medida em que formos conseguindo os resultados positivos, as coisas vão mudando, nossas chances melhorando e os números jogando a nosso favor", disse o volante Diguinho, hoje no Fluminense, depois de ter defendido o Botafogo por vários anos.

Os alvinegros também entendem que não é o momento de fazer contas. "Estamos na zona de rebaixamento, mas nossa situação, apesar de ruim, não é desesperadora. Dependemos das nossas próprias forças para tirar o Botafogo desta situação e não podemos nos preocupar com contas neste momento. Nosso grupo tem qualidade para inverter essa situação e é nisso que devemos focar", disse o meia Lucio Flavio.

Os dois treinadores não confirmaram a escalação. No Botafogo, Estevam Soares não poderá contar com o zagueiro Wellington, suspenso por ter recebido o terceiro cartão amarelo contra o Sport. Teco entra no setor, formando trio com Emerson e Juninho. No ataque, Reinaldo, recuperado de dores na coxa direita, vai formar dupla com André Lima. Pior para Víctor Simões, que será barrado.

O treinador ainda tem duas dúvidas: no meio-de-campo, Fahel disputa vaga com Jônatas, enquanto na ala esquerda a briga está entre Eduardo e Michael. O goleiro Jefferson vai estrear. No Fluminense, Cuca parece mais ousado e vai fazer cinco mudanças em relação ao time que pegou o Náutico.

Duas dessas modificações eram esperadas, com o retorno do lateral direito Ruy e do zagueiro Luiz Alberto, que cumpriram suspensão diante dos pernambucanos. Os dois reaparecem nas vagas de Mariano e Dalton, respectivamente. O meia argentino Ezequiel Gonzalez vai estrear e ficará com o lugar de Marquinho, que está suspenso por ter recebido o terceiro cartão amarelo contra o Náutico.

Mas as principais alterações aconteceram no ataque, onde Adeílson e Alan formam a dupla principal. O segundo entra na vaga do barrado Roni. Já Adeílson substitui a Kieza, vetado por conta de dores na região da bacia.

PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE

Mais notícias
Relacionadas

Sorriso sediará etapa final da Liga Nacional de Handebol

Sorriso vai receber nos próximos dias 12 e 15,...

Eduardo Barros diz que pretende seguir no Cuiabá; “desejo permanecer”

O técnico do Cuiabá, Eduardo Barros, afirmou em entrevista...
PUBLICIDADE