O Botafogo ficou apenas um dia sem comando. O substituto de Cuca, que deixou o time após a eliminação na Copa do Brasil na quarta-feira, será Geninho. O novo técnico assinou com o clube até o fim de 2008, com a possibilidade de renovar para a temporada de 2009. Esta será a terceira passagem do treinador no clube carioca.
Geninho desembarca em General Severiano com a missão de levantar o ânimo do time após mais uma eliminação traumática, desta diante do Corinthians nos pênaltis. O técnico tem como objetivo traçado pela diretoria fazer uma boa campanha no Campeonato Brasileiro e na Copa Sul-americana – no momento, o clube ocupa a nona posição do Nacional com quatro pontos e estréia no torneio continental no segundo semestre.
O ex-técnico do Atlético Mineiro – deixou Belo Horizonte após também cair na Copa do Brasil – chega para o lugar de Cuca, que ficou dois anos à frente do time. Neste período, Mário Sérgio assumiu a equipe em um pedido anterior de demissão do ex-comandante botafoguense, mas perdeu seus três jogos e saiu do clube.
Geninho vai com a delegação para Recife e acompanhará o desempenho de seus jogadores no duelo diante do Náutico, neste domingo, nos Aflitos. O treinador dos juniores, Luizinho Rangel, estará à frente do Alvinegro nesta partida.
Aos 60 anos, Geninho, nascido em Ribeirão Preto, já passou por 27 clubes. Seu último bom trabalho foi no Sport Recife, quando salvou o clube do rebaixamento no Campeonato Brasileiro em 2007. A campanha o fez ser contratado para comandar o Atlético-MG no ano do centenário do clube, mas foi apenas vice-campeão mineiro e a queda na Copa do Brasil sacramentou o fim de sua estadia em Minas Gerais.
Contratado pelo Botafogo, o técnico retorna ao time que comandou em 1991 e 1993. Depois de deixar General Severiano, Geninho passou a fazer mais sucesso no ano 2000, quando conquistou o módulo amarelo da Copa João Havelange com o Paraná. Na temporada seguinte, foi campeão brasileiro com o Atlético-PR. Os últimos títulos de expressão do treinador foram o Paulista de 2003, com o Corinthians, e o Goiano de 2006, à frente do Goiás.