Mesmo jogando sob os olhares secantes Bragantino e Vila Nova, o Barueri não vacilou e, com muita tranqüilidade, venceu o América-RN por 3 a 0 para confirmar a última vaga rumo a Série A de 2009. Com o resultado, o time paulista chega a 63 pontos e não pode mais ser tirado do G-4 da Série B, enquanto o visitante continua perigosamente próximo da zona de rebaixamento.
O resultado coroa um ano excelente para o Barueri. A equipe fez boa campanha no Campeonato Paulista e terminou como Campeã do Interior. Já no nacional, se torna a terceira equipe paulista a conquistar o acesso e, em 2009, pela primeira vez na sua história atuará na elite do futebol brasileiro.
A torcida lotou a Arena Barueri neste sábado e a pressão inicial imposta pelo anfitrião logo deu resultado. Aos 13 minutos de jogo, Diego Silva aproveitou o vacilo da zaga potiguar em longo lançamento, invadiu a área e tocou na saída de Fabiano para abrir o placar.
O desesperado América-RN passou a pressionar, principalmente em chutes de Saulo e jogadas áreas, mas o goleiro René apareceu bem e evitou o empate sempre que necessário. Aos 34 minutos, Everton cobrou escanteio e Diego Silva se antecipou para marcar de novo e ampliar a vantagem do Barueri.
Muito bem organizado em campo, o time paulista jogava com tranqüilidade e conseguiu definir a vitória ainda no primeiro tempo. Aos 46 minutos, a zaga do América-RN parou de novo em lançamento de Leandro Castán. Foi a vez de Everton invadir a área e bater cruzado para definir o acesso do Barueri.
No segundo tempo, o anfitrião diminuiu o ritmo e deixou o time potiguar chegar com perigo em boas jogadas. Após algumas finalizações de Cascata e Saulo, o América quase marcou aos 12 minutos, quando Tony recebeu pela esquerda, limpou a marcação e bateu para o gol, mas Leandro Castán se jogou na trajetória da bola para bloqueá-la.
Administrando o resultado, o Barueri ainda teve tempo para fazer uma ‘substituição de luxo’ no confronto: aos 37 minutos, o goleiro René deixou o gramado muito aplaudido para a entrada de Márcio, que defenderia a meta do dono da casa nos minutos finais. Foi preciso apenas tocar a bola para fazer a festa.