A pendência jurídica envolvendo o governo do Estado e a empresa que iniciou, mas não concluiu a Arena Pantanal, foi assunto de uma audiência no Fórum da capital, ontem. O subprocurador de Defesa do Patrimônio Público da Procuradoria Geral do Estado, Carlos Perlin, e o advogado da Secretaria de Cidades, Saulo Andrade, se reuniram na Vara Especializada de Ação Civil Pública e Popular de Cuiabá, com representantes da construtora Mendes Júnior na presença da juíza Célia Vidotti. Na audiência houve a tentativa de negociar alguns pontos da ação civil pública ajuizada pelo Estado contra a empreiteira.
“As negociações estão sendo feitas com a Mendes Júnior e já se chegou até a metade dos pontos controversos e acordados. Estamos trabalhando para um futuro próximo, tentar equalizar todos os pontos faltantes e fazer essas adequações dos vícios até hoje foram constatados na Arena Pantanal”, disse o subprocurador Carlos Perlin, após o diálogo com os advogados da construtora.
Mesmo com alguns entraves, Carlos Perlin está otimista quanto a um acordo. “Eu creio que em poucos meses teremos um avanço nas negociações. Não garanto que todos os pontos estarão equalizados, mas acredito que um acordo será possível. Conforme esses os pontos vão sendo consensuados, ou seja, for havendo acordos em relação à empresa. Já estamos tratando de conseguir com a Mendes Júnior a execução mais rápida possível destas questões, para que eles adentrem na Arena Pantanal e retomem as adequações que forem necessárias”.
Enquanto acordo não chega, o processo segue na justiça. A juíza Célia Vidotti não estipulou prazos ou datas para outras audiências entre as partes.