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Atlético volta a perder e sua situação vai ficando complicada na Libertadores

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Gazeta Esportiva (foto: Miguel Rojo)

Assim como na última semana, os jogadores do Atlético não voltaram a fazer uma boa partida. Desta vez, contra o Nacional, a equipe mineira perdeu por 1 a 0, na noite desta terça-feira, no Estádio El Palácio, no Uruguai, partida válida pela Copa Libertadores.

Com o resultado, o Galo está na última colocação do Grupo E, sem somar pontos. Nacional e Cerro são os líderes do torneio nacional.

O confronto entre Galo e Nacional mostrou tempos diferentes. Na etapa inicial teve intensidade e ficava mais no campo de ataque, embora não tivesse criado nada de absurdo. Já na etapa complementar, o Nacional buscou o placar e conseguiu marcar pouco depois da metade do segundo tempo.

Pela Libertadores, o Atlético terá de enfrentar o Zamora, na quinta-feira, dia 3 de abril ainda. O Nacional enfrenta o Cerro, em casa, no dia 2 de abril.

O Atlético entrou em campo pressionado pelo primeiro resultado, na última semana, no Mineirão, na derrota por 1 a 0 para o Cerro Porteño. Diante disso, a equipe mostrou, logo nos primeiros minutos, uma intensidade muito grande.

E essa boa posse de bola do Galo vinculada a força e velocidade dava a equipe mineira a oportunidades de abrir espaços e criar boas jogadas. Por outro lado, o Nacional, mesmo não jogando fechado, não dava brechas para a equipe alvinegra entrar.

No desenho tático atleticano, o volante Elias atuou como terceiro homem de meio campo – não foi um volante, nem um meia. Situação parecida de Luan: não foi um meia, nem um atacante de ponta. O Atlético então conseguia sair e se recompor com velocidade. Mas Luan e Elias cumpriam funções parecidas em campo – evidentemente em lados opostos –, mas não davam profundidade ao time. Portanto, o jogo afunilava e no local onde o Nacional estava recheado de jogadores o Galo tentava atacar. O problema não é recente, mas Levir o mantém.

O Atlético teve problemas graves na transição de jogadas. Os volantes estavam bem em campo e a equipe tinha comportamento agressivo, mas não convertia isso em chances.

Aos 26, isso citado no parágrafo anterior, ganhou vida: José Welison carregou o Galo em contra-ataque. Muita velocidade. Entre a área e a linha de meio campo, o volante levantou a cabeça e se sentiu só: só Ricardo Oliveira e Cazares, ambos facilmente marcados, estava acompanhando.

Aos 34, ainda gozando de liberdade, José Welison recebeu a bola, na entrada da área, e chutou. A bola parou na trave e na sequência a defesa conseguiu tirar.

O Nacional voltou com suas linhas adiantadas. A equipe percebeu que o Atlético não conseguia ser agressivo e resolveu atacar.

A partida, no entanto, ficou muito travada no meio campo. O Atlético tentava atacar, mas errava bastante. O Nacional, por sua vez, avançava nas linha de marcação do Galo e ia ganhando espaços.

Aos 26 o Nacional abriu o marcador. Em cruzamento na área, Bergessio apareceu para desviar de cabeça e abrir o marcador.

Após sofrer o tento, Levir fez alterações na equipe. Colocou Chará, dando mais força ao ataque, e depois o lateral-direito Patric para a entrada de Guga.

Com as mudanças na equipe, o Galo partiu com tudo para o ataque. No entanto, não deu para penetrar na defesa, em uma mistura de desorganização e falta de capacidade técnica.

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