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Atlético-PR aproveita vacilos da Ponte Preta e encosta na briga pelo G4

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A manhã de domingo foi de festa do início ao fim para os torcedores do Atlético-PR. Animados pela estreia do argentino Lucho González, os curitibanos sofreram durante quase todo o primeiro tempo, mas viram o pontepretano Fábio Ferreira “entregar o ouro” pouco antes do intervalo e cometer pênalti sobre Lucas Fernandes. Com a conversão de Thiago Heleno, tudo se acalmou para os donos da casa, que voltaram a marcar com Léo e o próprio Thiago, vencendo por 3 a 0 na Arena da Baixada.

Com o resultado, os atleticanos, que emendaram a sua segunda vitória consecutiva, chegaram a 42 pontos na competição, diminuindo para três a distância com relação ao Santos, quarto colocado, e abrindo três de diferença justamente para a Ponte, que estacionou nos 39 e agora terá de buscar uma reação no torneio para se manter na briga por uma vaga na Libertadores da América.

Na próxima rodada, os comandados de Paulo Autuori farão mais um confronto direto pelo G4 da competição, dessa vez contra o próprio Santos, no sábado, às 16h (de Brasília), na Vila Belmiro. Já os campineiros, por sua vez, recebem o Atlético-MG às 16h30 (de Brasília) do mesmo dia, no Moisés Lucarelli.

O primeiro tempo da partida teve poucas chances claras de gol, com os donos da casa praticamente segurando a bola a todo momento e os visitantes apostando em saídas rápidas de contra-ataque. Foi em uma delas, aos 12 minutos que Maycon interceptou passe de Paulo André, tocou para Roger e o centroavante acionou Felipe Azevedo pela direita. O atacante chegou à linha de fundo e cruzou para trás, onde Maycon e Roger estavam livres. O volante podia ter deixado passar para o avante, mas preferiu bater de direita. A bola foi travada por Thiago Heleno e voltou para Maycon, que cabeceou nas mãos de Weverton.

Muito travado pela marcação dos campineiros, o Furacão não conseguiu criar grandes lances de gol, deixando a torcida insatisfeita com a produção do trio formado por Lucho Gonzáles, Lucas Fernandes e Pablo. Mantendo a sua estratégia, a Macaca novamente chegou com perigo aos 41 minutos. Reinaldo bateu lateral da intermediária, Roger desviou e Maycon, também de cabeça, abriu para Felipe Azevedo. O atacante cruzou bola na medida para Roger, na marca do pênalti, testar firme, mas a redonda passou à direita de Weverton, que nem se mexeu.

As coisas começaram a ficar melhores para o time da casa logo no lance seguinte, quando Aranha escorregou e quase perdeu a bola para Lucas Fernandes, recuperando-se rapidamente. Aos 45, porém, o jovem atacante rubro-negro foi mais esperto que Fábio Ferreira, roubou a bola do defensor e invadiu a área. Assim que entrou na zona de perigo, caiu após contato com o defensor e o juiz assinalou pênalti duvidoso. Atormentado pelos cinco erros na Copa do Brasil contra o Grêmio, na quarta-feira, o time viu Thiago Heleno pegar a bola e soltar uma bomba no meio do gol para abrir o placar.

O técnico Eduardo Baptista apostou em um time mais ofensivo para a etapa final, tentando diminuir a posse de bola do adversário e chegar com mais perigo ao gol de Weverton. Logo aos minutos, optou pela entrada de William Pottker no lugar de Felipe Azevedo, mas o artilheiro da equipe no Brasileiro só conseguiu abrir caminho para mais gols do adversário. Com apenas quatro minutos em campo, se desentendeu com Luan, que caiu ao ser atingido pelo seu braço direito, e acabou expulso de forma direta pelo árbitro Nielson Nogueira Dias.

Com mais espaço, os atleticanos não demoraram a construir o triunfo, quase sempre apostando nas descidas de Léo pelo lado direito, sem marcação devido à ausência de Pottker. Após dois bons cruzamentos, não aproveitados por Luan, o defensor resolveu decidir sozinho. Aos 22 minutos, recebeu bola desviada por Lucas Fernandes na lateral da área, encarou Antonio Carlos e passou com muita facilidade pelo zagueiro. Cara a cara com Aranha, tocou de pé esquerdo, rasteiro, e ampliou a vantagem.

Com a Macaca já batida, o Furacão trabalhou a bola a todo momento no campo de ataque, mostrando paciência e cautela para não ser surpreendido em contragolpes dos alvinegros. A superioridade numérica, no entanto, deixava claro que um gol só sairia para o lado dos mandantes. Foi dessa forma que Thiago Heleno pôde se mandar para o ataque e, em cruzamento do garoto Lucas Fernandes, subir mais alto que a defesa e mandar no canto direito, sem chances para Aranha, fechando o placar.

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