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Atlético-MG empata com a Ponte Preta e consegue classificação heroica em Campinas

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O Atlético se tornou o time das missões impossíveis do Brasil. Assim como aconteceu na Copa Libertadores de 2013 e na Copa do Brasil de 2014, o Galo buscou uma classificação heroica na noite desta quarta-feira, mas uma vez no torneio de tiro curto. Em partida movimentada no Moises Lucarelli, em Campinas (SP), o time mineiro empatou por 2 a 2, resultado necessário para conseguir avançar as quartas de final.

Apoiada pela ligeira vantagem na primeira partida, no mês passado, no Mineirão, a Ponte Preta entrou em campo com uma postura defensiva, esperando o Atlético. E foi assim que o time do técnico Eduardo Baptista atuou: organizado na defesa, aguardando o Galo, e saindo com velocidade para os contra-ataques.

O modo que a equipe jogou funcionou até certo tempo, a equipe de Campinas saiu vencendo por 2 a 0. Mas no segundo tempo, Lucas Pratto e Robinho conseguiram empatar e levaram o alvinegro para as quartas.

As equipes agora voltam suas atenções para o Campeonato Brasileiro. O Galo recebe o Internacional, no domingo, no Independência e precisa da vitória para seguir sonhando com o titulo. Já a Ponte Preta vai até a Arena da Baixada, para encontrar o Atlético-PR, adversário direto da Macaca no meio da tabela.

A Ponte Preta iniciou a partida segurando bem a defesa, fazendo uma forte marcação, não deixando os meias atleticanos atuarem e forçando a ligação direta. O Galo caia na pilha da Macaca e não conseguia render nos primeiros minutos. Para tentar abrir espaços, Robinho saiu pra buscar o jogo e tentar alguma coisa.

Não adiantou. A Macaca fechadinha aproveitou a tentativa atleticana para roubar a bola e ser mortal. Com um contra-ataque veloz, Roger recebeu a bola na cara com Victor e finalizou bem para marcar o primeiro tento.

Na jogada seguinte, a Ponte voltou a repetir a jogada, mas desta vez o Galo estava atento. Sem o resultado a seu favor, o Atlético se mandou para o ataque e com apenas três passes rápidos a Macaca chegou no ataque, mas encontrou Fábio Santos para salvar.

A metade do primeiro tempo se mostrava assustadora para o Atlético: o time de Marcelo Oliveira precisava fazer pelo menos um gol para levar a decisão para os pênaltis, mas encontrava a Ponte fechada e sofria com os contra-ataques.

Após os 25 minutos, o Atlético passou a dominar a partida, mas não oferecia perigo algum ao gol do goleiro Aranha. A Ponte, embora não tivesse a posse de bola, se comportava bem em campo e não corria riscos – tendo em vista, sobretudo, que tinha o placar a seu favor.

Aos 35, o Atlético conseguiu construir sua melhor jogada, com participação de Robinho e Lucas Pratto, mas o goleiro Aranha ficou com a bola tranquilamente. As chegadas mostravam que o Galo era melhor em campo e começava a conseguir criar mais.

A Ponte voltou forte, querendo decidir a partida. Aproveitando cenário parecido da etapa inicial, em novo contra-ataque, Felipe Azevedo acertou um belo chute para ampliar o marcador.

O Galo seguia tentando, tinha a posse de bola, mas não adiantava, pois a Ponte Preta tinha a proposta de jogo muito bem trabalhada e a obediência é um dos fortes da Macaca.

A entrada de Cazares foi mais uma tentativa de Marcelo Oliveira para abrir espaços na defesa da Ponte Preta. A Macaca estava muito fechada e o Atlético buscava penetrar na defesa, tendo também Robinho nas tentativas.

O desenho tático da partida, porém, seguiu o mesmo durante o segundo tempo. As alterações atleticanas pouco surtiram efeito, a Macaca fechada e aproveitando os contra-ataques perigosos, já o Galo dominando a bola, virando bola de um lado para o outro, sem conseguir achar espaços.

Aos 29, para colocar fogo na partida, após brigar muito no meio de campo, o Atlético conseguiu um dos poucos momentos de vacilo da Ponte. Hyuri recuperou a bola no meio, deixou para Cazares e entregou para Pratto. Com muita categoria, o argentino tirou do goleiro e diminuiu.

Aos 32, em busca do resultado, o Galo foi pra cima. Em cruzamento na área, Junior Urso chutou forte e Aranha fez boa defesa.

O modo frio de atuação da Ponte Preta, no entanto, acabou aos 40 do segundo tempo. Isso porque a bola sobrou para Robinho, o artilheiro do Galo no ano, e ele não desperdiçou, chutou forte e colocou o Atlético nas quartas.

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