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Atlético-MG e Chapecoense ficam no empate pela Copa do Brasil

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Um leão contra um gatinho. Assim pode resumir o empate sem gols entre Atlético e Chapecoense, na noite desta quarta-feira, no Independência, duelo válido pela partida de ida da Copa do Brasil.

O Galo lutou, atacou, forçou, tentou de todos os lados, mas parou na forte retranca armada pelo técnico Gilson Kleina. No fim das contas, o Atlético teve várias oportunidades durante todo o jogo, chances com os laterais, com os volantes, com os atacantes. A Chape apenas um chute que levou perigo.

O empate leva a decisão da Copa do Brasil para a Arena Condá, em duas semanas, no dia 16 de maio.

O jogo começou um ataque contra defesa. O Galo se jogou em busca do primeiro gol enquanto a Chapecoense se preocupava primeiramente com sua defesa para depois tentar alguma coisa.

Com isso, os primeiros minutos ficaram chatos de serem assistidos, afinal, o Galo batia bastante e a Chape esperava no campo defensivo, fazendo barreiras difíceis de serem atravessadas.

O esquema atleticano era o mesmo dos últimos jogos. Luan fazia a saída de bola, Gustavo Blanco trabalhava como segundo volante e contribuía bastante com o momento ofensivo e Roger Guedes fazia a dupla de ataque com Ricardo Oliveira.

Diante de um jogo que um time ficou completamente fechado, sem querer se arriscar e outro que precisava fazer variações e mostrar repertório, o duelo ficou com poucas chances claras e quase sem emoção.

A volta do intervalo teve o Galo novamente com intensidade. Logo aos 2 minutos, o Atlético já tinha conseguido duas oportunidades claras: a primeira em cruzamento na área, defesa fácil de Jandrei e, logo em seguida, com Gustavo Blanco, em bom lançamento de Luan.

O Atlético não conseguia penetrar na defesa da Chape. Os papéis em campo foram invertidos: o atacante Wellington Paulista virou defensor em algum momento do jogo e o zagueiro Leonardo Silva se mandou para o ataque.

Para tentar algo diferente, o técnico Thiago Larghi mandou a campo o meia Cazares e o volante Elias, tirando Gustavo Blanco e Adilson.

No finalzinho, o técnico Thiago Larghi fez uma alteração que atrapalhou seus planos. Ele tirou Luan e colocou em campo Matheus Galdezani. Isso deixou o Galo desorganizado e com poder ofensivo menor do que poderia.

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