Ao reafirmar sua frustração e decepção pelo rebaixamento do Mixto para a Quarta Divisão do futebol brasileiro, o secretário Estadual de Fazenda, Éder Moraes, afirmou ontem que esta semana haverão muitas mudanças no clube. Vão desde de dispensas de jogadores até mesmo no departamento de futebol profissional. Ele evitou comentar a respeito do futuro do técnico Luis Dário a frente da comissão técnica.
"Está sendo frustrante ver o Mixto rebaixado à Série D. Decepcionante por que tudo que nos foi pedido, solicitado, foi dado pela diretoria e pela Afam. Era estrutura de time da Série A do Campeonato Brasileiro", lamenta Moraes, revelando que a folha de pagamento do elenco de jogadores era de R$ 360 mil por mês. "Por isso, a decepção. Era um elenco muito bem pago à Série C", complementou, ressaltando que jogador que não se enquadrar com as novas normas do clube será demitido.
Segundo o presidente da Afam, um dos fatores decisivos para a pífia campanha foi a vaidade por parte de alguns jogadores, acusados de terem feitos boicote a dupla de atacante Finazzi e Alex Dias, ambos donos dos maiores salários do grupo.
Quanto a situação das duas estrelas da equipe na Série C, Éder Moraes afirmou que esta semana fará a rescisão de contrato dos dois jogadores, que têm compromissos com o clube até o mês de outubro. Pela quebra de contrato, o Mixto deve desembolsar cerca de R$ 80 mil com Finazzi e Alex Dias, que ainda se encontram na cidade com todas as despesas pagas pela Afam.
Evitando à imprensa desde domingo passado quando a equipe foi rebaixada à Quarta Divisão do Nacional, o presidente do Mixto, empresário Márcio Pardal, teve seu nome defendido por Éder Moraes a continuar na presidência do clube. Para ele, Pardal é a pessoa mais indicada para tocar novos projetos a serem tocados vistas à Segunda Divisão estadual, Copa Mato Grosso e o Campeonato Mato-grossense de 2010.
"É o momento de unirmos em torno do Mixto para começarmos o trabalho da estaca zero", finalizou.