PUBLICIDADE

Andrés admite que Lava Jato atrapalha negociação por naming rights

PUBLICIDADE

A Arena Itaquera se tornou alvo de investigações da Lava Jato após Emílio Odebrecht, presidente do conselho de administração da construtora que leva seu sobrenome, dizer que o estádio foi um presente do ex-presidente Lula ao Corinthians. Se opondo às declarações do executivo, Andrés Sanchez, responsável pelo projeto da arena, esclareceu que não há nenhuma ligação da casa corintiana com os crimes de corrupção que vem tomando conta das manchetes nos últimos meses, e aproveitou para afirmar que a polêmica envolvendo a arena atrapalha as negociações em busca dos naming rights.

“Incomoda, dificulta, pois todas as obras da construtora estão sendo questionadas. Mas temos uma auditoria para ver a parte financeira e tudo que tem no estádio. Quando acabar, saberemos o que tem de certo e errado, mas é óbvio que a Lava Jato atrapalha, porque ficam falando a toda hora que a arena vai entrar nisso”, afirmou em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo.

Assim como esclareceu ao programa Mesa Redonda, da TV Gazeta, em outubro, Andrés Sanchez fez questão de negar qualquer tipo de envolvimento de Lula na construção do estádio. Segundo o responsável pela arena corintiana, o ex-presidente da república apenas recomendou que o estádio deveria ser construído em Itaquera para desenvolver a zona leste de São Paulo.

Questionado sobre as possibilidades do Corinthians, enfim, anunciar os naming rights para sua casa, Andrés Sanchez sinalizou certo arrependimento de ter insistido em um alto valor nas negociações, mas adiantou que em meio à crise que o Brasil enfrenta, o acordo pode ser fechado, desta vez, por cifras mais modestas. “Sei lá, se chegarem com uns R$ 300 milhões ou R$ 200 milhões, eu aceito. O que pagarem a gente fecha”.

“O estádio custou R$ 985 milhões e tem mais R$ 40 milhões ou R$ 50 milhões que faltam para terminar a construção. Temos R$ 500 milhões do CID (Certificado de Incentivo ao Desenvolvimento), que foi questionado na Justiça, mas vencemos na primeira instância e a segunda será decidida em breve. Já vendemos uma parte e não conseguimos vender mais por causa dessa briga judicial, pois os interessados pedem desconto de 30% e não aceitamos. Os naming rights estão atrasados por mil razões. Pegando esses valores, você tem 70% do estádio pago. Camarote, a gente imaginava vender mais rápido, mas não esperávamos essa crise no Brasil”.

PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE

Mais notícias
Relacionadas

Tiarinha é confirmado como 4º reforço do Sport Sinop

O atacante Cleberson Tiarinha estará no plantel do Sport...

Luverdense promove lateral-direito do Sub-20 para time principal

O Luverdense Esporte Clube oficializou a contratação do lateral-direito...

Rebaixado, Cuiabá deixa de receber cerca de R$ 15 milhões em premiação

Rebaixado para a segunda divisão, o Cuiabá não receberá...

Sport Sinop confirma três primeiros reforços para temporada 2025

Sport Sinop tem os três primeiros reforços para a...
PUBLICIDADE