O Coelho chegou ao duelo contra o Furacão, na tarde deste domingo, no Independência, pressionado pela sequência de resultados ruins. A vitória por 2 a 1, de virada, pela 9ª rodada do Campeonato Brasileiro, no entanto, aliviou o momento e devolveu ao time de Enderson Moreira a possibilidade de comemorar três pontos.
O resultado deixa o clube alviverde na 11ª colocação, com 13 pontos somados. Já o Atlético-PR está na 16ª, com nove tentos anotados.
No duelo desta tarde, o Atlético-PR saiu vencendo, com gol de Carleto, de falta. O América virou com dois tentos de Serginho. Aos 44 da etapa final, Ademir, que saiu do banco de reservas, deu números finais ao jogo e jogou a pressão para o lado do Furacão.
O próximo desafio do Coelho será o clássico contra o Atlético, na quinta-feira, no Independência, às 21h (de Brasília). Já o Furacão vai até a Ilha do Retiro, na quarta, às 21h.
O duelo começou bastante agradável. As equipes não agarravam com o duelo no meio de campo e criavam. O Coelho, até por jogar dentro de casa e precisar recuperar na competição, era mais agudo e tinha mais profundidade. Já o Atlético-PR seguia ao seu estilo estudioso, com troca de passes.
A primeira grande chance foi com o Coelho. Aos 12 minutos, Serginho recebeu na entrada da área e chutou. O goleiro Felipe Alves, no entanto, apareceu muito bem para evitar o gol do América.
No lance seguinte a resposta. Em lançamento na área, Pablo não dominou a bola e chutou. A redonda tirou tinta da trave e foi para fora.
O América seguia tentando buscar o jogo. O Atlético-PR, entretanto, por valorizar a posse de bola evitou que a pressão do Coelho funcionasse.
Mas nem todo controle que o Furacão queria ter era capaz de conseguir segurar um Coelho que se colocava com força em campo. O time verde teve uma sequência de oportunidades, uma com Norberto, outra com Juninho.
Aos 36, em lançamento para área, Matheus Ferraz para Nikão com falta, em direção a área. O árbitro marcou falta e deu cartão amarelo para o defensor mineiro. E falta para o clube paranaense tem sido uma boa arma com Thiago Carleto.
Aos 37, em cobrança muito forte, a bola passou no meio da barreira e vendeu o goleiro Jori que, mesmo na bola, não conseguiu segurar a redonda que chegou forte e efeito.
Dois minutos depois, porém, o América conseguiu empatar. Em jogada confusa na área, Judivan conseguiu girar e cruzar. Serginho apareceu entre os zagueiros para empurrar para o fundo das redes.
O América voltou para a etapa complementar perdido. O time da casa se comportava de maneira estranha para sair jogando e isso gerava chances claras para o Atlético-PR.
Aos 10 minutos, Thiago Heleno quase desempatou. Ele recebeu um lançamento da defesa, conseguiu dominar, mas finalizou mal e acertou a trave. É possível dizer que foi um domínio de camisa 10, um posicionamento de atacante, mas a finalização realmente de zagueiro.
Na medida que o tempo avançou, o América buscou o ataque com mais intensidade, as vezes, na maioria delas, de forma desorganizada. Isso fez com que o Atlético-PR conseguisse chegar a frente com mais qualidade e quantidade.
Aos 30, o América conseguiu seu gol. Em uma jogada de sorte, a bola sobrou para Aylon. Ele cruzou e Serginho, de cabeça, mandou para dentro das redes.
No finalzinho, Ademir recebeu a bola na área e mandou para o fundo das redes, dando números finais ao confronto.