No próximo sábado, dirigentes sindicais dos municípios de Sinop, Lucas do Rio Verde, Sorriso, Vera, Claudia e Santa Carmem, se reúnem na sede do Sintep (Sindicato dos Trabalhadores na Educação Pública) em Sinop, para fazer um estudo da “cartilha salarial”, elaborada pelo sindicato. A cartilha foi elaborada com o objetivo de comprovar que é possível o aumento salarial pelo governo, exigido pela classe. E para ministrar o estudo, um representante da sede central do sindicato em Cuiabá, virá para Sinop no final de semana.
Segundo uma das dirigentes do Sintep de Sinop Izilda de Lurdes Rabelo, o estudo direcionado aos dirigentes sindicais do pólo será para discutir as exigências da cartilha, para serem trabalhadas com toda a classe. Conforme ela, nos dias 27 à 29 de agosto, profissionais de todo o Estado reúnem-se em Cuiabá para a definição de um novo Conselho de Representantes e uma assembléia geral no dia 29, onde será definida se haverá novamente greve pelos profissionais.
Os professores cobram do governo uma reposição salarial de 16,34% referente a reajuste de 1998 até maio deste ano. E, segundo o sindicato, o Estado tem condições de arcar com o aumento, pois a arrecadação do 1º quadrimestre de 2005 destinada a Educação foi de R$ 67 milhões e foram gastos apenas R$ 43 milhões com o pagamento de servidores. Se feito o reajuste, os gastos com a folha de funcionários aumentariam R$ 7 milhões, sobrando ao governo R$ 2,3 milhões.
Os profissionais já fizeram uma paralisação de 21 dias este ano, deixando 16 mil alunos de Sinop fora das salas de aula.