O Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público de Mato Grosso realiza, no final de semana, o Conselho de Representantes, na sede da entidade, em Cuiabá. Em pauta está as discussões sobre a atualização do Piso Salarial Profissional Nacional (PSPN). “Nossa reivindicação imediata é a implantação do piso de R$ 1.132,40, valor que já deveria ter sido aplicado no ano passado”, explicou o presidente do Sindicato, Gilmar Soares.
Além desta, outras questões foram protocolizadas em um ofício, juntamente com pedido de audiência com o secretário Estadual de Educação, Ságuas Moraes, no último dia 25. Caso não haja sinalização sobre os pedidos, não está descartada a possibilidade de greve. “A categoria pode radicalizar o movimento”, avisou o sindicalista.
Os trabalhadores da educação cobram também o compromisso firmado pelo governo na última greve. “Ficou acordado que os 60% dos recursos vinculados à educação, determinados pela Constituição Federal, seriam destinados ao pagamento de salários, mas o governo não está cumprindo”, afirmou. Como exemplo, o presidente citou o Imposto de Renda Retido na Fonte (IRRF), do qual a Educação deveria obter 25%. “Mato Grosso é o único que não aplica o percentual desse imposto na pasta”,disse. A exigência é o repasse de parte do IRRF para a Educação retroativo a 2004.
Também integram a pauta do Conselho de Representantes, as pendências das portarias de atribuição de aulas e posse dos novos concursados. Os encaminhamentos do encontro serão votados na assembleia geral, no dia 8, às 14h, na escola estadual presidente Médici, em Cuiabá.