O Conselho de Representantes do Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público de Mato Grosso (Sintep) reúne-se neste final de semana, em Cuiabá. O encontro vai definir a pauta da assembléia geral da categoria, que ocorre na segunda-feira, a partir das 14 horas, na escola Presidente Médici.
Dentre os pontos abordados na reunião, está a primeira avaliação quadrimestral das receitas do Estado, realizada no dia 15 de maio, por representantes do sindicato e da Secretaria de Estado de Educação de Mato Grosso (Seduc/MT).
O secretário de Educação, Ságuas Moraes, apresentou apenas os recursos aplicados na pasta, já que a folha de pagamento do mês de março ainda não foi fechada. O atraso ocorreu em função de diversos contratos temporários que ainda não foram inclusos. O secretário de Redes Municipais do Sintep, Júlio Viana, garantiu que o Sintepvai levantar os números do governo. “Nós vamos apurar se nessa apresentação estão os impostos determinados pela Constituição Federal. E isso inclui o IRRF (Imposto de Renda Retido na Fonte)”.
Os profissionais da educação também discutirão sobre o estado de greve, condição na qual retornaram às salas de aula, no dia 11 de abril, quando a assembléia geral da categoria suspendeu o movimento grevista. Os trabalhadores acataram a proposta da direção ampliada de implantação imediata de um “piso possível”, calculado com base na aplicação dos recursos constitucionais, reafirmando a integralização do piso de R$ 1.050 até dezembro deste ano.
A decisão não refletiu no abandono da campanha salarial. O Sintep exige a implantação do piso salarial de R$ 1.050 (nível médio) e R$ 1.575 (nível superior). “Nós continuamos na luta pelo piso, cientes de que Mato Grosso pode e deve valorizar os professores, principalmente porque estudos realizados pelo Sintep e pela Seduc (Secretaria de Estado de Educação de Mato Grosso) comprovam a viabilidade do piso reivindicado”, afirmou o presidente da entidade, Gilmar Soares Ferreira.