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Sintep e governo não se entendem; greve nas escolas continua

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As negociações entre o Sintep – Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público- que comanda a greve iniciada segunda-feria, nas escolas estaduais, e o governo foram interrompidas esta tarde. Diretores do sindicato estiveram no Palácio Paiaguás reunidos com secretários estaduais e deixaram o encontro apontando não foi apresentaram nova proposta sobre o piso salarial. A categoria quer R$ 1.312 e o governo oferece R$ 1.248. “Apenas repetiram os apontamentos feitos na reunião anterior e reafirmaram a proposta encaminhada no dia três de junho, que não contempla a reivindicação dos trabalhadores da educação” e que “em nada avançaria naquele contexto”.

Em nota, a direção do Sintep aponta que está aberta e comprometida com o processo de negociação, “ao contrário do governo do Estado, que insiste em defender a inviabilidade do piso salarial imediato de R$ 1.312,00 para todos os profissionais da educação e tem a coragem de propor um piso salarial de R$ 1.312,00 apenas para os professores que possuem nível médio, enquanto os demais trabalhadores começariam a receber o piso somente a partir de dezembro de 2011”, afirma. Ainda de acordo com as lideranças sindicais, “é um desrespeito com os trabalhadores da educação dividir a categoria dessa maneira. Com essa proposta, somente 94 professores e 930 trabalhadores seriam beneficiados e a situação do Apoio Administrativo não fica clara. Além disso, significa o retrocesso de uma conquista fundamental: a carreira única. Seria o mesmo que rasgar o Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS), fruto da luta incansável da categoria”.

O governo estadual, também em nota, rebate o Sintep. Aponta que, ns últimos cinco anos, concedeu aumento de 81,38% a todos os profissionais da Educação, sendo 34,68% de reposição salarial medido pela inflação do período, tendo como base o Índice Nacional de Preços ao Consumidor – INPC – e, 46,70% de aumento real”. Aponta ainda que aumentou salários em 10% de todos os profissionais da Educação no mês de maio de 2011, e 5,07% serão concedidos em dezembro de 2011. “O Governo esclarece que os gastos da Secretaria de Estado de Educação (Seduc) com folha salarial já atingem 87% dos recursos destinados à educação, ficando disponível apenas 13% para investimento, reforma e construção de novas salas de aula, merenda escolar e transporte escolar”.

O governo também destaca que, sobre dos aprovados no concurso realizado ano passado, cerca de 86% já foram nomeados e todos os demais serão chamados até o mês de agosto.

 

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