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Sintep cobra agilidade do governo de MT em convocar aprovados no concurso

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Os servidores estaduais da Educação vão discutir sábado e domingo os problemas criados com o adiamento das provas do concurso público estadual, que prevê a contratação de professores, técnicos e auxilires para as escolas estaduais. “Pretendemos estabelecer um prazo para que o governo realize as provas e o chamamento dos profissionais que forem aprovados”, prevê o presidente do Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público de Mato Grosso (Sintep/MT), Gilmar Soares Ferreira.

Na opinião do sindicato, a intransigência dos gestores do concurso foi responsável por tantos transtornos ocorridos na vida da população. “Com a escassez de recursos públicos em função das políticas de isenção e renúncia fiscais, além da sonegação do Imposto de Renda Retido na Fonte (IRRF) para a Educação, o governo de Mato Grosso não pode se dar ao luxo de desperdiçá-los, como fez agora na condução do concurso público”, criticou o sindicalista.

Além do prejuízo financeiro, a transferência das provas para janeiro e fevereiro causa inúmeros transtornos para a rede de ensino, por conta do alto número de trabalhadores com contratos temporários. “No caso do cargo de professor, eles já superam 50% do quadro, enquanto no cargo de apoio como merendeiras, agentes de limpeza e agentes de segurança, 70 a 80% do quadro são contratados temporariamente”, compara o presidente do Sintep.

Gilmar diz que a culpa do desastre de gestão não pode ser creditada somente à Universidade do Estado de Mato Grosso (Unemat). “O governo é o grande responsável pelo sucateamento da instituição da qual é o mantenedor. Não existe uma dissociação. Simples assim”, complementa Gilmar Soares Ferreira. A direção do Sintep Mato Grosso espera que, com a divisão de datas, o concurso público seja realizado. Mas vamos estar de olho e cobrar o compromisso firmado”, finaliza.

 

 

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