O estado de greve na Educação pública de Mato Grosso está começando. A decisão foi tomada, no final da tarde, pelos representantes de 96 municípios, na assembleia geral do Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público, na escola Presidente Médici, em Cuiabá. Agora, o Sintep começa a mobilizar os profissionais para greve imediata, pela garantia da campanha salarial (data base em maio) nas redes municipais para a garantia do pagamento do piso salarial nacional e, no Estado, pelo cumprimento integral da lei 510, com a garantia da negociação feita em 2016, para que não comprometa a dobra do poder de compra.
A mobilização também é contra a reforma da Previdência, do governo federal, e demais reformas que, na análise do sindicato, retiram direitos dos trabalhadores. O presidente do Sintep, Henrique Lopes do Nascimento, destacou que “o momento é de construir a solidariedade da classe trabalhadora para a unidade da luta de homens e mulheres, do setor público e privado, do campo e da cidade, ativos e inativos, de todas as centrais sindicais, numa ação solidária em “defesa de direitos sociais. Todos devemos nos unir para fortalecer a causa dos trabalhadores. Na educação mandamos um recado claro ao governo, de que não vamos aceitar aqui no estado PEC do Teto dos Gastos, a Reforma da Previdência e não vamos aceitar que não seja realizado concurso público e muito menos que não seja respeitada a política da dobra do poder de compras”, acrescentou Henrique.
A decisão de hoje não representa paralisação dos servidores que continuarão desempenhando suas atividades normalmente. Ainda será decidido quando pode ocorrer greve.