sexta-feira, 4/julho/2025
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Sinop: Sintep prepara defesa judicial sobre greve e critica prefeitura por não negociar

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O Sindicato dos Trabalhos da Educação Pública foi notificado, ontem à tarde, pela justiça e tem 72 horas para explicar os motivos da greve nas escolas municipais, que hoje completa 24 dias. A presidente em Sinop Sidnei Cardoso, informou a defesa está sendo elaborada e, caso seja decidido que a greve é ilegal, haverá assembleia para decidir pela continuidade ou não da paralisação.

Ela disse que o executivo não tem se posicionado para buscar acordo. “Não tem diálogo com a prefeitura, até o momento, e a secretária de Educação desapareceu. Além disso, existe muitos boatos de que vão nos exonerar. Amanhã, vamos reunir os profissionais que estão em greve para explicar como acontece a exoneração para que eles fiquem tranquilos quanto a isso. Enquanto isso, vamos aguardar a nossa defesa e esperar um parecer da justiça”, afirmou.

Ela disse ainda que, com o corte dos salários determinado pelo prefeito Juarez Costa, os profissionais da educação têm se mantido por meio de doações e a maioria dos profissionais não se intimidou com a decisão. Mas ela reconheceu que os descontos nos salários trazem dificuldades para os trabalhadores. “Fica difícil para os profissionais se deslocarem até a antiga câmara, onde estamos reunidos, porque se não temos dinheiro nem para pagar nossa comida, imagina para nos locomover. Mesmo assim, poucos profissionais retornaram às salas de aulas e a maioria dos que está em sala não é efetivos e sim contratados pela prefeitura”, explicou a presidente.

Os profissionais querem redução da jornada de trabalho de 40 para 30 horas semanais, além da equiparação salarial com professores da rede estadual que trabalham 30 horas semanais e recebem R$ 1.747. Os municipais cumprem 40 horas e ganham R$ 1.697. O Sintep manifestou que concorda em fazer um plano de equiparação para os próximos 3 anos e alega que a prefeitura só alega estar no 'limite prudencial' previsto na Lei de Responsabilidade Fiscal para gastos com funcionários e não pode atender os pedidos.

A rede municipal tem 1,4 mil profissionais e cerca de 13 mil alunos.

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