
Os profissionais da Educação tem lutado pela redução da jornada semanal de 40 para 30 horas para todas as categorias, bem como ganho real de 36% em cinco anos, entre outras. “Agora, ele quer ampliar também a carga do pessoal de apoio. Não podemos aceitar”, afirmou a presidente.
A dirigente sindical ressaltou que não está havendo diálogo com a prefeitura. “Foi repassada a eles nossa pauta de reivindicações, estamos em estado de greve, mas não estamos sentindo boa vontade deles em avançar nas negociações”, acusa.
Segundo ela, esse decreto é mais um fator de motivação para a paralisação que será feita nesta quarta-feira. Todas profissionais das escolas e creches municipais foram convidadas a participar e devem suspender as aulas neste dia. Professores, merendeiras, técnicos, zeladores e demais profissionais da Educação farão ato público protestando pela falta de resposta da prefeitura às reivindicações da categoria.
A manifestação vai ser iniciada na praça Plínio Callegaro a partir das 07h, passando pelas avenidas Júlio Campos, Sibipirunas e terminará na Embaúbas em frente da prefeitura. Os professores pretendem entrar em greve no segundo semestre.
No mês passado, os vereadores aprovaram o projeto de lei que equipara em 2,2% o piso salarial dos profissionais do magistério. A readequação atende ao preconizado em Lei Federal , cujo valor fixado para o exercício de 2014 foi de R$ 1.697,37, e vai abranger professores com cargas horárias de 40, 30 e 20 horas semanais.
A presidente do Sintep disse que a equiparação não agrada a categoria, já que os professores do Estado recebem o piso de R$ 1.747 por carga horária de 30 horas, e do município é de R$ 1.697 para 40 horas semanais trabalhadas.


